Com o passar dos anos, os cães e gatos podem apresentar alguns problemas relacionados à idade. Perda dos dentes, pelos esbranquiçados e dificuldade para enxergar ou andar são sinais típicos que também são desenvolvidos nos pets. Que eles envelhecem de forma mais rápida que os humanos todo mundo já sabe, mas há uma conta capaz de comparar a idade do animal com a do seu dono. A conta que se faz é a seguinte: um ano de vida do cachorro corresponde a sete anos de uma pessoa. Os veterinários usam esse cálculo para estimar o tempo médio de vida dos animais.
Para definir se um cachorro está ou não nesta fase, o tamanho do animal deve ser levado em consideração. “Geralmente o cachorro de grande porte fica velho mais cedo. A partir dos seis anos a gente começa a considerar que eles estão entrando na fase idosa e aí é que temos que tomar mais cuidado”, afirmou a médica veterinária Fernanda Percegona.
Da mesma forma que os humanos precisam de mais cuidados quando chegam à velhice, os cães e gatos precisam de atenções especiais para que consigam ter qualidade de vida. “Os cuidados são os mesmos. Eles começam a ter problemas articulares, como artrite e artrose. Por isso devemos atentar para escadas, degraus, que dificultam a locomoção deles”, alertou a médica veterinária. Além disso, é importante não mudar os objetos do animal de lugar, como os pratos de comida e água, casinha etc.
A perda da visão é outro sinal que aparece no cão idoso. “Alguns cães desenvolvem catarata e também é preciso tomar cuidado com isso. Esse é um problema difícil de evitar, mas já existe cirurgia”, informou Fernanda.
Os dentes também tendem a ficar fracos e podem cair. Para evitar que a alimentação do animal fique comprometida, o mais indicado é oferecer rações próprias para a idade ou umedecer a já usada para que não haja dificuldade na mastigação. “Como eles costumam ter problema de tártaro, o dente vai ficando mole e pode cair. Existem cães de 13 anos que não têm problema de dentição e outros que têm”, disse Fernanda.
Problemas de coração, fígado, obesidade, diabetes e de rim também podem acometer os pets. Para evitar que esses e outros possam acometer o cão ou gato com mais intensidade, o ideal é levá-los sempre ao veterinário para fazer os acompanhamentos e tomar as vacinas. “É importante que eles tenham qualidade de vida”, frisou a veterinária.