Cristianismo: Religião do amor e da entrega

Quando Jesus chamou seus 12 amigos para estar com Ele ensinou seu jeito de ser, de amar, de pensar e de conviver. Por parábolas, isto é, fazendo comparações com as realidades e estórias simples da vida, Ele falou das coisas do céu.

Mais ou menos uns três anos de convivência, de catequeses e de sinais realizados por Jesus na vida de tantas pessoas, sobretudo dos excluídos, dos pobres, marginalizados e feridos pela dor e pelo pecado. Aqueles amigos aprenderam que Jesus de Nazaré, de fato, era o filho de Deus. É que eles viram seu Mestre morrer na cruz e três dias depois apareceu, Ressuscitado. E do Mestre ganharam mais um amigo: o Espírito Santo.

Depois da ressurreição, com a força do Espírito Santo, os doze amigos de Jesus saíram a anunciar aquela maravilha. Eles queriam que as pessoas experimentassem a alegria de ser de Deus como eles. E deram suas vidas pelo Reino. Aquele Reino cujas sementes o Mestre já tinha deixado em seus corações.

Um fariseu de nome Saulo tinha a fama de perseguidor dos cristãos. Ele não aceitava aquela nova religião. Um dia foi para Damasco, decidido a matar os cristãos e no caminho caiu do cavalo! Uma intensa luz, tão forte que acabou cegando o perseguidor. Quem era? Era Jesus que se colocou no caminho dele e ao invés de exterminá-lo, o convidou para ser seu amigo. Dali por diante, Saulo, aliás, Paulo e Jesus se tornaram grandes amigos.

Paulo e outros apóstolos juntaram forças e trabalharam incansavelmente para que o Evangelho de Deus chegasse a todos os corações. A Igreja foi crescendo com esses homens iluminados e guiados pelo Espírito Santo de Deus. E a partir deles, com seus sucessores – os bispos, os padres, doutores e teólogos da Igreja, a Bíblia foi compilada, as comunidades foram fundadas, a missão expandida.

Voltando aos apóstolos. Aquela religião que surgira em torno de Jerusalém, era um fenômeno, baseado no amor que Jesus ensinou. E olha que incomodava as autoridades judaicas! Os apóstolos com a força do Espírito Santo começaram a enfrentar as perseguições. Ao que se sabe pela Teologia e pela história da Igreja, todos enfrentaram o martírio e se alguém escapou… talvez só João, o discípulo amado.

E nós que dizemos ser católicos, sabendo do compromisso de ser seguidor de Jesus, não por ser cristão apenas, mas para continuar a missão de Jesus no mundo, não podemos ficar somente numa fé de catequese ou de missa de domingo. Devemos dar razão da nossa fé ao mundo com nosso testemunho.

Pe. Eliel