Restam quatro
Ricardo Noblat diz em sua coluna que à parte a candidatura de ficção encarcerada em Curitiba e as outras de fantasia sem chances reais de vencer, restam quatro nomes na disputa pela vaga de Michel de Temer depois da deserção de Joaquim Barbosa. A saber: Jair Bolsonaro, Marina Silva, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin.
Vai em frente. As candidaturas de fantasia, sem desrespeito aos seus titulares: Rodrigo Maia (DEM), Henrique Meirelles (PMDB), Álvaro Dias (PODEMOS), Flávio Rocha (PRB), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela d’Ávila (PC do B). Esqueci alguma? A de Temer? Não, ele é carta fora do baralho.
Osmar no trecho
O tempo passa, o tempo voa e os candidatos a governador não parecem numa boa. O prazo é curto, há campeonato mundial de futebol no meio e o distinto público não está nem aí para as eleições. É pedreira. Mas ninguém desiste. Osmar Dias está no trecho e em uma programação intensa. O tempo é curto.
‘Campanha franciscana’
“Jamais usarei a política como profissão. Se eleito, não participarei de reeleição. Vou fazer uma campanha franciscana, baseada em ideias e voluntários. Gastarei pouco dinheiro, não pedirei dinheiro para ninguém e não darei dinheiro para ninguém”, Oriovisto Guimarães, pré-candidato ao Senado dando as tintas do discurso de campanha.
Dinheiro dos velhinhos
Veja se não dá vontade de ir embora do País sem nem olhar para trás. As piores notícias são sempre aquelas que brotam da sociedade, do lugar em que normalmente as queixas são grandes. Benefício de Prestação Continuada é o nome de um programa que atende idosos que têm renda familiar inferior a um quarto de salário mínimo. Pois, pois, o Governo Federal resolveu dar uma olhadinha nos beneficiários para saber se estava tudo ok. Dos 50 mil inscritos no programa, pegaram 34 casos para ver de perto. O que descobriram? Uma senhora que recebe pensão de 22 mil por mês; um dono de uma frota de nove caminhões; um velhinho que mora no exterior. Todos inscritos e recebendo sem atraso.
Sem renovação
Renovação do Congresso Nacional é só ser um grito sem sentido da população e um palavrório nas campanhas de candidatos iniciantes. A realidade mostra coisa bem diferente. Em 2014 foram eleitos 513 deputados federais. 209 estavam lá e foram reeleitos; os 223 representaram renovação? Não mesmo. Cento e noventa e nove já tinham alguma ligação com a velha guarda, participaram de outras legislaturas ou de outras instâncias do poder. Novo mesmo, sem nenhuma ligação, só 24 parlamentares, o que representa 4,7% do total.