Fábio Campana

Lava Jato: 4 anos, 14 partidos, 100 políticos

Em quatro anos, a Operação Lava-Jato já investigou mais de 100 políticos

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Em quatro anos, a Operação Lava-Jato já investigou mais de 100 políticos, entre eles o presidente da República, ex-presidentes, ministros de Estado e caciques de partidos. Políticos de 14 legendas diferentes, de todos os espectros ideológicos, do PT ao PSDB, foram investigados e denunciados neste período. Os que têm direito a foro privilegiado, no entanto, escapam de pedidos de prisão.
As investigações também envolveram mais de 30 grandes empresários, entre eles donos das 10 maiores empreiteiras do País; um expressivo número de lobistas, doleiros e operadores envolvidos na movimentação ilegal de dinheiro desviado da Petrobras e de outras áreas da administração pública.
Até agora foram 123 condenados, 953 mandados de busca e apreensão, 227 conduções coercitivas e R$ 11 bilhões recuperados. Além de PT, PMDB e PSDB foram alvos da Lava-Jato políticos do PTC, PSB, SD, PR, PPS, PP, DEM, PC do B, PRB, PTB e PSD.

Justiça barra

Um dos pontos altos da reforma trabalhista foi a desobrigação do trabalhador de pagar a contribuição sindical. Pois, pois, desde então, os sindicatos têm tentado, via Judiciário, manter a obrigatoriedade do pagamento. Mas ministros do Tribunal Superior do Trabalho suspenderam três liminares que obrigavam o recolhimento. Os sindicatos argumentam que a reforma não poderia alterar a cobrança, os juízes julgam conforme a nova CLT, que determina cobrança facultativa. 

Nova secretária 

Tomou posse Lúcia Aparecida Cortez Martins, nova secretária de Educação. Cida Borghetti afirmou que a elevação dos índices de avaliação do ensino público estadual é um dos objetivos do Governo do Paraná. 

Alvaro Dias e o general

Ao lado de Alvaro Dias, o general Adriano Pereira Júnior, novo filiado do Podemos. Sua missão no partido será trabalhar para campanha de Alvaro com propostas para a segurança pública.

Para evitar ‘um Bolsonaro’

O PT joga a carta Jair Bolsonaro para tirar Lula da cadeia. Luiz Marinho disse à rádio Eldorado que ele e Gilberto Carvalho foram conversar com Alexandre de Moraes com o propósito de evitar que “um Bolsonaro” assuma o comando do Brasil. E mais: “A pregação do ódio não ajuda. Estamos conversando com todos os ministros, independentemente de quem possa decidir ou não sobre prisão após julgamento em segunda instância. A situação está muito tensa e precisamos que todos saibam que, do lado do PT, queremos tranquilidade”.
 

Lava Jato: 4 anos, 14 partidos, 100 políticos

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