Fábio Campana

Fábio Campana #9

Pois, pois, quem se dizia modelo de honestidade era, nada mais, nada menos, que o Rei da propina. Ao receber a denúncia criminal contra Paulo Bernardo, o juiz federal...

O rei da propina

Pois, pois, quem se dizia modelo de honestidade era, nada mais, nada menos, que o Rei da propina. Ao receber a denúncia criminal contra Paulo Bernardo, o juiz federal Paulo Bueno de Azevedo destacou que a Procuradoria da República atribui ao ex-ministro do Planejamento (Governo Lula) o papel de ‘líder de organização criminosa’. Segundo a Operação Custo Brasil, missão integrada da Polícia Federal e da Procuradoria, Paulo Bernardo teria recebido R$ 7,1 milhões em propinas do esquema Consist, empresa de software contratada para administrar empréstimos consignados de milhões de servidores públicos, a partir de 2010. O juiz Paulo Bueno abriu ação penal contra Paulo Bernardo e outros doze denunciados, entre eles dois ex-tesoureiros do PT, João Vaccari Neto e Paulo Ferreira. Os desvios teriam alcançado R$ 102 milhões, segundo a Polícia Federal. Na decisão de 44 páginas em que recebe a denúncia, o juiz reproduziu trechos dela, segundo a qual o ex-ministro ‘estava no ápice da organização, na época dos fatos, até 2011’.

 

PT arriou

Os políticos do PT já não tentam articular a reversão de votos, para tentar preservar o mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. A avaliação da cúpula do PT é a mesma do ex-presidente Lula: as chances do partido, nas próximas eleições, serão melhores sem Dilma na presidência. Lula acha que, sem Dilma, o PT pode tentar vitimizar-se, alegando nos palanques e no Congresso que foi vítima de “golpe”.

 

Baixo astral

Ainda que o esperassem, a aprovação do relatório por 14 a 5, favorável à destituição de Dilma, deixou os petistas ainda mais desanimados. Lula já nem cita Dilma em suas andanças. Está mais preocupado com a própria sorte, certo de que só não será preso se “vazar” do Brasil.

 

Desafio do investigado

O ex-presidente Lula decorou a frase bolada por um amigo: “Se me prenderem, terão um mártir; se não, serei presidente em 2018”.

 

Puro fingimento?

Articuladores do atual governo acham que os petistas escondem o jogo, fingindo que desistiram enquanto pedem votos para Dilma.

 

Tá feia a coisa

Dos cartolas aos jogadores, todos parecem achar que os 7 a 1 foram um acidente, “apagão” do time do Felipão. Contra a modestíssima África do Sul, ontem, ficou claro outra vez que o futebol brasileiro escafedeu, é medíocre, vive só das glórias do passado e sem perspectivas de futuro. A imprensa esportiva precisa urgentemente arrumar outro apelido para o jogador Gabriel, que bajula chamando-o de “Gabigol”. O apelido sugere a expectativa de algo que, na seleção, ele não consegue fazer.

 

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Fábio Campana #9

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