Fábio Campana

Fábio Campana #12

A campanha eleitoral só começa oficialmente a partir de terça-feira, mas nas redes sociais a disputa pelas prefeituras está em pleno andamento. É que por lei, a...

Preparem o estômago

A campanha eleitoral só começa oficialmente a partir de terça-feira, mas nas redes sociais a disputa pelas prefeituras está em pleno andamento. É que por lei, a propaganda política só está autorizada a partir do dia 16, um dia após o registro oficial de candidaturas e alianças na Justiça. Mas desde já, os concorrentes ao comando da capital estão autorizados a utilizar suas páginas pessoais para apresentar propostas, defender ideias e criticar os adversários, desde que não haja pedido explícito de voto.  A verdade é que, além da propaganda positiva dos candidatos, o que mais se vê nas redes sociais é pau e pedra nos adversários. Um esboço do que será a campanha no rádio e na TV. Neste ano, com prazo e tempo de exposição mais curtos, o pega promete ser feio. Preparem o estômago.

 

Agora é ré

O Senado tornou a presidente afastada Dilma Rousseff ré no processo de seu impeachment. Foram 59 votos favoráveis e 21 contrários. Entre os votos contrários ao impedimento, dois paranaenses: Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB). Pois, pois, logo Dilma será ex e defenestrada segundo os rigores da lei.

 

No tapa

Os deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Silvio Costa (PTdoB-PE) brigaram dentro do plenário da Câmara na madrugada de ontem. Trocaram ofensas e chegaram a se empurrar durante a confusão. Costa xingou Bueno e criticou o governo do presidente interino Michel Temer em discurso no plenário, durante a votação do projeto de Lei que trata da renegociação da dívida dos Estados. Teve o devido troco.

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) usou todos os argumentos – inclusive que a “Lava Jato produziu uma terra política arrasada” – na defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Requião atacou ainda a cúpula do PMDB e praguejou contra a “hipocrisia” de senadores envolvidos em escândalos de corrupção.

 

 “Presidenta é inocenta"

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) exagerou na questão do gênero e escorregou na gramática quando disse, em discurso na tribuna do Senado na terça-feira, 9, que a presidente é inocente. “Analisem o conteúdo porque uma presidenta inocenta está sendo retirada do poder”.

 

 

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