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Educação

Vigilância Sanitária autoriza e Unespar retoma atividades em Paranaguá

Instituição adotou medidas em torno de controle da infestação de pombos e de interrupção do uso de poço artesiano para abastecimento de água

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Retorno das aulas depende de negociação da greve dos professores universitários no Paraná

Interditada no dia 1.º de julho pela Vigilância Sanitária Municipal, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus Paranaguá, retomou suas atividades normais no dia 24 de julho, após ter recebido inspeção da Vigilância Sanitária, a qual apontou que a instituição adotou as exigências do órgão de fiscalização em torno de controle da infestação de pombos e de interrupção do uso de poço artesiano para abastecimento de água, algo que não é permitido pela legislação específica. 

De acordo com o diretor-geral da faculdade, professor Cleverson Molinari Mello, as aulas devem ser reiniciadas após o fim da greve dos professores na rede estadual superior, iniciada no final de junho, com exigência de diversas melhorias por parte do Estado.  

“Na quarta-feira, 24, a Vigilância Sanitária fez uma vistoria e liberou o campus, tendo em vista que todas as exigências sanitárias foram cumpridas. Portanto, o campus da Unespar já está funcionando normalmente”, explica. “A orientação que eu faço aos alunos é que fiquem atentos principalmente nas redes sociais em torno dos desdobramentos da greve”, afirma o diretor-geral da Unespar Paranaguá.

Segundo ele, todas as exigências da Vigilância foram cumpridas, entre elas abrangendo a ligação do encanamento dos banheiros à rede pública de abastecimento de água e contratação de empresa especializada para controle de pombos e instalação de telas. “Paralelamente às exigências da Vigilância Sanitária e aproveitando a ausência de pessoas no campus, estamos realizando a dedetização e desratização interna e externa”, destaca o diretor-geral. 

RELEMBRE O MOTIVO DA INTERDIÇÃO 

No dia 1.º de julho, a Unespar Paranaguá foi interditada pela Vigilância Sanitária de Paranaguá, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Na época, em nota, a secretaria informou que a Vigilância Sanitária realizou a interdição devido à falta de atualização de licença sanitária, sendo que a última foi realizada em 2008. “O local apresenta problemas em relação à infestação de pombos e também por usar poço para abastecimento de água, o que não é permitido pela legislação específica”, explicou a Secretaria de Saúde.

Ainda na data da interdição, a Semsa afirmou que já havia notificado a Unespar Paranaguá em torno das regularizações. “Foram estabelecidos prazos, mas a situação persistiu, não havendo outra saída a não ser a interdição. Para não prejudicar o calendário de aulas dos alunos da instituição, a Secretaria Municipal de Educação colocou a estrutura das escolas à disposição da Unespar”, esclareceu em nota a Secretaria de Saúde.
 

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