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Educação

Estudantes do Magistério relatam suas expectativas na profissão

Instituto de Educação tem cerca de 220 alunos que participam do curso

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A carreira de professor no Brasil não é valorizada da forma como deveria ser. Mas, são esses profissionais que se dedicam para o desenvolvimento, educação e formação de crianças, jovens e adultos. Todos se recordam de ao menos um professor que marcou a sua infância. A Folha do Litoral News foi até o Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha, que possui hoje cerca de 220 alunos no magistério, para saber deles o que mais os encanta na área e como vivenciam a primeiras experiências na profissão.

OBJETIVO DOS ESTUDANTES

A estudante do 3.º ano do Magistério, Raquel Wodelius, contou que estava em dúvida sobre o seu futuro profissional, mas encontrou no magistério a resposta para a sua dúvida. “Eu pretendo fazer o curso de Letras – Libras. O magistério abriu minha cabeça, quando entrei no primeiro ano eu não sabia o que realmente queria fazer, mas comecei a ter contato com surdos aqui no magistério e foi quando escolhi a profissão que quero seguir”, disse.

Para ela, a profissão de professor é encantadora, principalmente pelo fato de colaborar com a educação de crianças. “É uma área que me encanta, quando chegamos na sala não sabemos quem iremos encontrar, a situação das crianças e a responsabilidade na aprendizagem”, afirmou Raquel.

A educação especial também chamou a atenção do estudante do 2.º ano do magistério, Daniel dos Reis Amorim. “No começo tivemos um conhecimento bem básico e no 2.º ano já começamos a ver a questão da Educação Especial, quando percebemos o quanto uma criança tem dificuldade na escola por não receber o cuidado de que necessita”, analisou.

Daniel observou isso quando teve a oportunidade de fazer estágio. “Já fiz estágio em uma sala onde tinha uma criança autista e não havia professor especializado perto dele e a professora que dava aula não conseguia se concentrar apenas nela. O fato de formar um cidadão é o mais importante na profissão, de desenvolver uma criança, de contribuir com a sociedade de alguma forma”, ressaltou. Segundo ele, o magistério abriu seus horizontes. “Quando entrei queria ser apenas professor de matemática, mas agora pretendo fazer também Pedagogia e Psicologia, para ser um psicopedagogo”, revelou Daniel.

Já para Larissa Perandré Ramos Barros, do 3.º ano do magistério, ao longo do curso o que mais se destaca é a convivência com as crianças. “A experiência do magistério é muito boa. Aprendi a conviver com as crianças e a gostar do que eu faço. Por meio do estágio e dos trabalhos, aprendi a amar tudo que envolve criança e essa visão eu não tinha antes”, relatou. “Ser professor para mim é transmitir conhecimento, é interagir com as crianças. Para mim é muito gratificante, a profissão de professor deveria ser mais valorizada”, completou Larissa.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Gabriele Albuquerque, aluna do 3.º ano do magistério, optou pelo magistério após perceber a sua afinidade com o público infantil nos trabalhos que já fazia na igreja. “Eu dava aulas para as crianças e isso começou a chamar a minha atenção. Comecei a fazer o magistério e no começo pensava: por que ser professor? É uma profissão que não é valorizada, mas resolvi prosseguir e ter novas experiências. Começamos a pensar o que passa na cabeça das crianças e o olhar muda”, observou.

A educação especial também chamou a atenção de Gabriele, área na qual pretende se especializar no futuro. “É prazeroso ver o sorriso de uma criança, principalmente na educação especial. A gente vê que são crianças que precisam de amor, de atenção que muitos pais não dão e na escola elas encontram isso. Quero continuar na profissão, terminar o magistério, fazer pedagogia, me especializar em educação especial, porque o professor não é só educador, é como se fosse um pai ou uma mãe para as crianças”, frisou.

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