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Educação

EJA tem alcançado cada vez mais alunos em Paranaguá

Município saltou de 467 matriculados em 2011 para 755 em 2018

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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem melhorado as estimativas do analfabetismo em todo o Brasil. O número de matrículas nessa modalidade aumentou 4%, de 2016 para 2017, de acordo com o Censo Escolar da Educação Básica. Paranaguá tem acompanhado este crescimento, conseguindo atrair a cada ano mais cidadãos que não sabem ler e escrever e que encontraram no EJA uma nova oportunidade de retomar os estudos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 7,2% da população brasileira, em 2016, de 15 anos ou mais, é analfabeta, o que representa 11,8 milhões de pessoas.

A modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Paranaguá, para os anos iniciais da educação, ou seja, para aqueles que não sabem ler e escrever, é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação e Ensino Integral. Aqueles que passam por essa etapa e querem continuar os estudos vão para o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA), modalidade oferecida pela Secretaria de Estado de Educação, onde os alunos podem concluir o Ensino Fundamental II, do 6.º ao 9.º ano.

“Resultados mostram que os índices de analfabetismo estão diminuindo”, afirmou a chefe de divisão da Educação de Jovens e Adultos, Irazilda Bisson Dalago

SALDO POSITIVO

Somente no EJA, em 2011, o município tinha 467 matriculados. Nos anos seguintes, a presença desses alunos em sala de aula só aumentou, 455 alunos (2012), 484 (2013), 564 (2014), 602 (2015), 669 (2016), 686 (2017) e 755 (2018).

Segundo a chefe de divisão da educação de Jovens e Adultos, Irazilda Bisson Dalago, esses números representam muito para a educação, principalmente porque são vários os motivos que afastam as pessoas dos estudos.

“Temos pessoas que nunca passaram pela escola, outras não tiveram sucesso, outras tiveram que ingressar no mercado de trabalho muito cedo, existem vários motivos. Mas, em alguns casos temos o acompanhamento do ensino especializado, orientando os professores a como ajudar esses alunos”, destacou Irazilda.

Hoje, a modalidade tem pessoas de 15 a 82 anos. “São profissionais de diversas áreas, donas de casa etc. Alguns casos são muito interessantes, uma senhora de 70 anos chegou completamente analfabeta, passou pelas etapas da EJA, concluiu o Ensino Fundamental II, já está indo para o Ensino Médio e a vontade dela é chegar à faculdade”, mencionou Irazilda.“É um trabalho que temos que continuar fazendo porque os resultados mostram que os índices de analfabetismo estão diminuindo”, completou a chefe de divisão da EJA.

MATRÍCULAS

As aulas da EJA são realizadas somente em algumas escolas municipais como: Escola Aníbal Ribeiro Filho, Escola Francisca Mendes, Escola Iracema dos Santos, Escola Leôncio Correia, Escola Nayá Castilho, Escola Takeshi Oishi, Escola João Rocha, Escola Dr. Aníbal Ribeiro Filho, Escola Eloina Loiola, Escola Almirante Tamandaré, Escola Iná Xavier, Escola Arminda Souza Pereira e Escola José de Anchieta.

 

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