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Educação

Amor ao trabalho de professor ultrapassa dificuldades atuais na educação

Professora destaca o prazer e a gratificação em lecionar

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Mesmo com os “tempos de crise na educação” quando greves, ocupações, falta de investimentos, salas lotadas, o aprendizado não pode parar e professores precisam usar da criatividade e inovação para resgatar o tempo perdido ou mesmo segurar a atenção dos alunos. “Nossa missão, às vezes, parece quase se tornar uma missão impossível, mas acredito que cumprimos o nosso papel porque amamos a educação. Se estamos aqui hoje é por amor à educação e a nossa profissão”, salientou a professora das disciplinas de Matemática e Ciências, Irene Baptistel Scomação, que leciona há 32 anos.

Professora Irene disse que gosta muito de dar aulas. “Às vezes, os alunos perguntam se eu gosto de dar aulas e respondo que sim, caso contrário não estaria mais aqui. Cada vez aumenta mais a luta, hoje mais ainda porque temos várias barreiras. São problemas de recursos, número excessivo de alunos por sala, entre tantos outros problemas”, lamentou. Sobre as greves que vêm ocorrendo e outra anunciada para segunda-feira, 17, a educadora foi incisiva. “Ninguém quer greve, mas precisamos lutar por nossos direitos. É uma questão de cidadania”, opinou.

Novas ferramentas para atrair a atenção do aluno e transmitir o conteúdo de uma forma mais dinâmica são fundamentais atualmente. “Acho que a inovação é importante. Ainda somos limitados na questão de recursos, mas precisamos ter criatividade porque de outra forma os alunos acham a aula maçante, chata principalmente matemática porque muitos estudantes têm dificuldade nessa disciplina. Para evitar essa desmotivação, precisamos usar a criatividade para que eles gostem”, destacou. “Muitos já chegaram para mim e disseram que não gostam de Matemática, mas gostam de mim e, por isso, estão se esforçando para aprender e isso é muito gratificante”, comentou.

Professora Irene frisou que, apesar da busca por inovações para chamar e fixar a atenção do aluno, ainda falta tempo para preparar esse material diferenciado. “É pouco tempo porque uma jornada de 40 horas é pouco para corrigimos provas, atividades, prepararmos a parte burocrática dos alunos como as fichas, entre outros serviços, que acabam tomando muito tempo. O professor leva muito serviço para casa porque só o tempo na escola é pouco para tudo isso e preparar aula buscando novas atividades, pesquisando formas diferentes de aplicar a disciplina. Tudo isso requer tempo e nosso tempo é limitado”, enfatizou.   

Para ela, ser professor é um dom. “Vejo que ser professor é um dom e acho que diante de todas essas batalhas precisamos estar unidos, pois lutamos por um mesmo ideal porque queremos o melhor tanto para nós quanto para nossos alunos”, afirmou.

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