A campanha mundial Maio Amarelo busca maior conscientização no trânsito e, com isso, reduzir o número de mortes por acidentes. A 3.ª Ciretran está participando este ano do projeto com distribuição de material educativo e de etilômetros (bafômetros) descartáveis e presencialmente nas atividades realizadas em Paranaguá. O chefe da 3.ª Ciretran, Adriano da Silva, informou que o Detran está engajado nessa força-tarefa que envolve órgãos públicos e privados. “Nossa maior tarefa é fornecer material didático bastante explicativo, atingindo inclusive o público infantil nas escolas que o Demutran realiza trabalho de orientação. Os etilômetros descartáveis também estão sendo fornecidos e dividindo nossa equipe para participar das ações como ocorrerá no dia 20, com as blitze em bares e restaurantes na cidade”, afirmou.
Silva espera que realmente haja uma conscientização por todos que utilizam o trânsito, sejam eles pedestres, motociclistas, ciclistas ou motoristas. “Quando surgiu o Maio Amarelo, em 11 de maio de 2011, veio com a ideia de conscientizar a todos que utilizam o trânsito em todo o mundo. Hoje são 101 unidades de Ciretrans no Paraná e 229 postos em parcerias com prefeituras engajados na proposta do Maio Amarelo com o intuito de levar à conscientização dos motoristas e com um tema bem sugestivo: A minha escolha faz a diferença”, frisou. Silva salientou que acidentes podem ser evitados através da escolha de cada um. “Usando o cinto de segurança, não dirigir enquanto manuseia o celular, respeitar o limite de velocidade, ter direção defensiva, entre outras formas. Ou seja, tudo é uma questão de escolha em fazer a diferença no trânsito”, destacou.
INFRAÇÕES
O chefe da Ciretran em Paranaguá disse que estatísticas de infrações de janeiro a abril de 2017 apontam o excesso de velocidade como a principal infração de trânsito em Paranaguá. “De janeiro até abril, a infração mais comum cometida é a velocidade acima do limite permitido. Em primeiro lugar os 20% e em segundo de 20% aos 50%. As duas mais frequentes são essas. Essa infração não leva somente à multa, a situação pode ser muito pior como um atropelamento de um pedestre, ciclista ou mesmo colisões que podem até mesmo levar à morte”, afirmou.
Adriano Silva informou que de janeiro a abril foram 14 cassações de Carteira de Habilitação e 316 suspenções
Silva informou, ainda, que de janeiro a abril foram 14 cassações de Carteira de Habilitação e 316 suspensões. “No caso das suspensões, o condutor terá que fazer reciclagem e aquele que teve sua carteira cassada terá que aguardar dois anos para iniciar novo processo”, observou.