Na manhã de quarta-feira, 8, após análises realizadas por geólogos e engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), o trecho da BR-277, no sentido litoral, onde ocorreu o afundamento do pavimento, na altura do KM 33,5, na região de Morretes, não será liberado.
A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com o órgão federal, será realizada pelo DNIT a operacionalização de um desvio no local, transformando o trecho sentido Curitiba em pista simples, mas ainda sem previsão.
“Enquanto o desvio não estiver operacionalizado, o sentido litoral permanecerá interditado, na altura da antiga praça de pedágio, no km 60, em São José dos Pinhais”, informou a PRF.
Ainda na quarta-feira, 8, teve início os trabalhos para operacionalizar o desvio na rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os motoristas devem reprogramar suas viagens e, segundo o órgão, o acostamento não poderá ser utilizado para aguardar a liberação.
Ao longo do dia, novas avaliações serão realizadas por técnicos do órgão federal, visando liberar o trecho da rodovia ou manter bloqueada. No sentido Curitiba, as pistas da BR-277 estão liberadas.
Neste período, os motoristas devem utilizar caminhos alternativos para realizar a viagem. Para veículos de passeio, a rota acontece pela Estrada da Graciosa (PR-410). “A rodovia conta com operação pare-e-siga em dois pontos, entre o km 7 e km 8, e entre o km 11 e km 12, com somente uma faixa liberada. O trecho está totalmente sinalizado e funcionários da obra orientam os motoristas nos locais em obras. O DER/PR recomenda que os usuários evitem utilizar a Estrada da Graciosa durante os períodos de chuva, exceto em casos de extrema necessidade”, informou o departamento.
Outra rota alternativa é a BR-376 até o ferry-boat, em Guaratuba. Neste caso, o caminho servirá para o tráfego de veículos pesados, de no máximo 26 toneladas.
Sem prazo para a liberação da pista, a rodovia deverá ficar interditada por tempo indeterminado, impactando no tráfego de caminhões que transportam produtos para o Porto de Paranaguá.
Ainda conforme a PRF, equipes estão “in loco” monitorando a evolução da situação no local e rondas ostensivas serão realizadas em todo o trecho interditado.
Com informações da PRF e DER