Trinta anos depois da invenção da internet (World Wide Web), o jornalismo profissional nunca foi tão importante para as sociedades do mundo, que vivem em um ambiente digital de múltiplas fontes e crescente desinformação.
O público dependerá, cada vez mais, de fontes de interesse próprio e deve saber lidar com os rumores que circulam online e offline, que prejudicam o processo político, a iniciativa privada e a sociedade em geral. A pergunta é: “e o futuro do jornalismo?”
Antigamente, as organizações de mídia eram guardiãs da verdade sobre os fatos para o mundo de portais onde a mídia ainda cria a agenda de notícias, mas são as empresas de plataformas (como mecanismos de pesquisa, mídias sociais e agregadores de notícias), que controlam o acesso ao público.
Em 2018, dois terços dos usuários de notícias online pesquisados, em 37 mercados diferentes em todo o mundo, identificaram essas plataformas como sua principal maneira de acessar e encontrar notícias online. Entre os menores de 35 anos, três quartos dependiam, principalmente, de mídias sociais, mecanismos de busca e afins.
NOTÍCIAS POR DIA
Dados do Instituto Reuters mostraram que 17% da população acessa mais de cinco notícias por dia. Outros 48% diz procurar informação noticiosa entre uma a cinco vezes ao dia, enquanto 35% está desinteressada e acessa notícias com frequência menor que uma vez por dia. A desconfiança agrava a situação em alguns países, como a Grécia e os Estados Unidos, onde apenas 26% e 34% confiam na mídia, respectivamente. Por outro lado, 58% dos canadenses dizem que confiam na maioria das notícias produzidas por empresas jornalísticas, assim como metade da população alemã.
Estima-se, por exemplo, que 90% das receitas dos publishers em todo o mundo continua vindo do meio impresso, dos jornais tradicionais. As receitas digitais, em muitos casos, crescem apenas lentamente e, onde elas existem, a mídia de serviço público prestado pelo jornalismo está sob considerável pressão.
“O jornalismo profissional independente pode informar o público, ajudar a combater a desinformação, conter demagogos populistas e contribuir para responsabilizar o poder público e privado. Mas a falta de relatos precisos, relevantes e imparciais, pode minar a confiança nas instituições, nos processos políticos e na tomada de decisões informadas, além de permitir que a corrupção e o abuso de poder floresçam”, destaca o relatório do Instituto Reuters.
MÍDIA DIGITAL
O estudo afirma ainda que os jornalistas e empresas de notícias precisam continuar a se adaptar à mídia digital, construindo uma profissão e um negócio adequados para o futuro. O relatório ressaltou também a importância de “coletivamente proteger o direito dos jornalistas de relatar e liberdade de imprensa, reconhecendo que, no melhor dos casos, o jornalismo profissional independente cria valor público e serve ao público”.
EM QUE CONTEXTO A FOLHA DO LITORAL NEWS E A PLATAFORMA “WWW.FOLHADOLITORAL.COM.BR” ESTÃO INSERIDOS?
A força da marca, contextualização e referência
O diretor comercial da Folha do Litoral News, Antonio Saad Gebran Sobrinho, enfatizou que o jornalismo ajuda nas grandes transformações e na fiscalização do que é de interesse público. Além de orientar os leitores nas decisões pessoais e cidadãs. “A tecnologia, que muitos achavam que poderia prejudicar os jornais, na verdade facilitou nossas vidas, como já sabíamos. Houve um momento de preocupação e até equívocos por parte de alguns setores que entendiam que os jornais iriam acabar. Na verdade, os jornais serão cada vez mais importantes e mais fortalecidos. Com redes sociais e plataformas multimídia. As pessoas que nunca consumiram tanta informação precisam da informação chancelada, confiável e é a marca do jornal que dá essa credibilidade. O jornalismo profissional se faz com seriedade, independência, comprometimento. Se faz com a verdade. E isso o jornalismo nunca deixará de fazer. Por isso, ele é a principal fonte de referência para quem busca informação séria”, disse Gebran.
Dia a dia com o público leitor e consumidor
É fato que, se os grandes jornais procuram estar próximos dos seus leitores, os regionais vão além, praticam essa proximidade e se envolvem no processo de cidadania. “Os jornais regionais têm algo interessante: a contemporaneidade dos principais fatos da nossa cidade, que os grandes jornais também têm, mas oferecem o noticiário local e regional que os grandes não têm. Os regionais estão cada vez mais fortes em suas comunidades. Interessante é a interatividade que temos com a comunidade, pelo contato olho no olho, pela proximidade física também”, afirmou Gebran.
Posicionamento Mercadológico
“Nós, da Folha do Litoral News, além de atuarmos pela percepção do mercado de nossa liderança em circulação, leitura e investimentos publicitários, valorizamos as ações sociais com a comunidade. Com profissionais qualificados em todos os setores da empresa e um ambiente saudável no trabalho fazemos jornalismo por convicção porque está na nossa essência. É um fator relevante para Paranaguá e região, a Folha do Litoral News, ser um “case de sucesso”, segundo o Instituto Paraná Pesquisas, sendo o maior jornal de leitura proporcional à sua população”, ressaltou Gebran.
Na próxima semana, o assunto continuará sendo abordado sobre o olhar do setor administrativo e também da equipe de jornalismo da Folha do Litoral News em matérias publicadas nas edições de terça e quarta-feira.
Antonio Saad Gebran Sobrinho, além de diretor comercial da Folha do Litoral News é:
Diretor Tesoureiro do SINDEJOR-PR – Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado do Paraná e membro da Comissão Relacionamento com o Mercado; e Diretor de Relações Institucionais da ADI-PR. A Associação dos Diários do Interior do Paraná (ADI-PR) está presente em 366 municípios do Estado. Imprime a média de 255 mil exemplares e atinge aproximadamente 1.500.000 leitores. A ADI-PR conta com 22 jornais associados em 20 cidades pólos e faz parte da Associação dos Diários do Interior do Brasil (ADI-BRASIL) que conta hoje com 146 jornais associados em todo o Brasil.
Fonte: Instituto Reuters e Folha do Litoral News.