A retirada de um “passageiro clandestino” foi o foco do simulado de segurança realizado pela MSC Cruzeiros, no navio Lirica, em Paranaguá. A simulação aconteceu nesta sexta-feira, 12, e envolveu a MSC, a unidade Administrativa de Segurança Portuária e a Polícia Federal. O exercício faz parte do calendário obrigatório do Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias (ISPS-CODE).
De acordo com o protocolo, o passageiro passa por revista e é encaminhado para a área externa do navio acompanhado de representantes da MSC. “Todos saem ganhando nesse cenário do simulado, pois mantém os seus colaboradores em treinamento e aperfeiçoamento constantes. A ideia é aprimorar ainda mais esses protocolos cooperativos”, destacou o gerente da unidade Administrativa de Segurança Portuária da Portos do Paraná, o major César Kamakawa.
Em situações de emergência, a segurança portuária é acionada para isolar o local até a chegada da Polícia Federal (PF). A autoridade portuária também pode ser convidada a subir a bordo para prestar o apoio necessário. Com o isolamento da área, a PF embarca no navio para retirar o passageiro clandestino, que é conduzido para a delegacia de Polícia Federal. A simulação acontece de forma esporádica e uma vez por temporada. Na Portos do Paraná, esta foi a primeira vez que este tipo de simulado foi realizado.
Sobre o ISPS CODE
O ISPS CODE está ligado ao monitoramento de acessos, pessoas, bagagens, cargas e viaturas que circulam nas áreas portuárias e de fundeio. O código estabelece três níveis de segurança possíveis para navios e instalações portuárias durante uma situação de emergência. O nível 1 é uma situação sem ameaças, o nível 2 é uma ameaça provável, mas não confirmada; e o nível 3 é uma ameaça confirmada. No caso do passageiro clandestino, a situação aconteceu seguindo o protocolo de segurança nível 1.
Fonte: Portos do Paraná