Maio de 2023 foi o melhor mês da história na movimentação portuária paranaense. Com 6.125.887 toneladas de cargas, os operadores dos portos de Paranaguá e Antonina alcançaram volume recorde somando produtos de importação e, principalmente, exportação.
A melhor marca mensal anterior era de 6.081.354 toneladas, registrada em maio de 2021. O novo recorde supera em 0,73% o último registro. Comparada aos mesmos 31 dias de 2022 (5.268.293 toneladas), a movimentação geral alcançada agora, no mês, foi 16% maior.
O resultado alcançado foi puxado principalmente pelas exportações, que cresceram 29% no mês, comparando 2023 a 2022. Foram 4.176.175 toneladas neste ano, contra 3.242.924 toneladas em maio de 2022.
“Os volumes de granéis carregados, soja, farelo e açúcar, além da carga geral, foram os grandes responsáveis pelos excelentes resultados alcançados”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
A alta performance, como explica o executivo, é reflexo do trabalho operacional, que tem concentrado todos os esforços em otimizar os tempos e melhorar a produtividade no embarque dos navios.
Nas importações, houve registro de uma leve queda de 4%, comparando as 1.949.712 toneladas movimentadas no último mês e as 2.025.369 toneladas dos mesmos 31 dias no ano passado.
ACUMULADO
Nos cinco meses do ano, os portos paranaenses somam 25.220.449 toneladas movimentadas, volume 5% maior que as 23.961.677 toneladas registradas de janeiro a maio em 2022. As exportações se destacam também no recorte ampliado: 16.146.244 toneladas em 2023, 14% maior que as 14.215.619 toneladas acumuladas no mesmo período em 2022.
As importações registraram queda no acumulado, de 7%. Neste ano, de janeiro a maio, 9.074.204 toneladas de cargas foram descarregadas. Em 2022, no período, 9.746.057 toneladas.
“Além da soja e outros granéis sólidos, que registram grandes volumes, na exportação os segmentos dos contêineres e líquidos também contribuíram para o aumento registrado em 2023”, conclui o diretor-presidente da Portos do Paraná.
Fonte: AEN