Portos do Paraná

Portos do Paraná oferece curso de costura e incentiva mulheres a fomentarem o próprio negócio

Meta agora é oferecer capacitação em marketing e gestão da atividade

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Uma mini exposição na própria sala de aula com roupas para bebês, pijamas, bolsas e estojos, entre outros produtos, marcou o encerramento do terceiro e último módulo do curso de capacitação de corte e costura oferecido numa parceria da Portos do Paraná, Prefeitura de Paranaguá e Sesc. Dez alunas das comunidades marítimas de Piaçaguera e Ilha dos Valadares mostraram o que aprenderam, mas o aprendizado não para. Agora, elas partem para viabilizar a produção do material em maior escala e aproveitar todo o conhecimento adquirido.

“Elas estão com a disposição de trabalhar de forma associativa e a ideia é que a partir de agora a gente possa oferecer uma capacitação na gestão de negócios e marketing para potencializar esse grupo”, diz o coordenador de Comunicação, Educação e Sustentabilidade da empresa pública, Pedro Pisacco Cordeiro.

O curso faz parte do Programa de Educação Ambiental da Portos do Paraná. “Temos uma linha de atuação que é voltada para o fortalecimento das comunidades pesqueiras, mas as ações não ficam restritas à pesca e a ideia é fortalecer essas comunidades e dar alternativas de geração de renda”, afirma. “Foi identificada uma vontade das mulheres de se aprimorarem nas técnicas de corte e costura. Oferecemos um primeiro curso, e elas gostaram, fizeram um segundo curso de nível intermediário e já está fechando o terceiro curso mais avançado”, destaca o coordenador.

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Ele é fruto de uma parceria entre a Portos do Paraná, a Prefeitura de Paranaguá e o Sesc (Foto: Rodrigo Sell/Portos do Paraná)

Para ele, os resultados alcançados pelo projeto foram bastante exitosos. “Temos a proposta também de fortalecer a mulher dentro da comunidade como protagonista, de desenvolver suas atividades e gerar renda de forma independente, e um dos grandes desafios é a motivação, do querer fazer. Elas se mostraram muito dispostas e com vontade de aprender, e temos fortalecido esse grupo para que cada vez mais elas se aprimorem”, complementa.

De acordo com a orientadora Adriana da Silva, esse foi um grupo bastante especial. “Cultura diferente, jeitinho diferente de fazer, mas as meninas são super boas porque já vêm com uma ótima coordenação do artesanato delas. Fizemos bastante treinos com nécessaire, depois treinos com as roupas, e agora a gente volta para a costura criativa onde elas finalizaram com cortinas, lençóis, almofadas. Elas passaram por vários módulos do aprendizado da costura”, afirma.

Para a aluna Michele Vieira Rosa, que mora na Ilha dos Valadares, o curso proporcionou até uma mudança de atividade. “Aprendi a confeccionar roupas, bolsas, nécessaire, lençóis, fronhas. Eu era educadora infantil, abri mão dessa área para a costura. Nunca tinha costurado. A professora me ensinou a costurar no papel para ter coordenação, não sabia mexer numa máquina e hoje fico feliz no ponto em que cheguei e não quero abrir mão disso”, comemora. “Aprendi muito, estou começando a vender as mercadorias que eu mesma estou confeccionando e pretendo ir além”.

Fonte: AEN/Portos do Paraná

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Leonardo Quintana Bernardi

Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.