Portos do Paraná encerram I Seminário de Ética e Integridade com palestras aos colaboradores

Integrantes da Comissão de Ética da Autoridade Portuária de Santos estiveram em Paranaguá, nesta semana, para uma palestra aos colaboradores da Portos do Paraná. A empresa pública realizou nos dias 21, 22 e 23 de maio o I Seminário de Ética e Integridade no Auditório Emir Roth, no Palácio Taguaré. Os colaboradores acompanharam uma série de palestras com convidados e autoridades no assunto.

Na quinta-feira, 23, as explanações começaram com a presidente da Comissão de Ética da Autoridade Portuária de Santos, Marcela Cristina C. Mendes Ribeiro; e do gerente de fiscalização e medição das operações no Porto de Santos, Ricardo dos Santos Moreira.

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Outros temas também foram abordados no último dia do evento, entre eles Consciência Ética, com a coordenadora do Comitê de Ética da Portos do Paraná, Cinthia Breidenbach. A ouvidora da Portos do Paraná, Mirela Ferreira Costa Szatkovski, falou sobre o trabalho na Ouvidoria e, o encerramento, foi realizado pelo superintendente de Governança da Portos do Paraná, Carlos Eidam de Assis.

Porto de Santos

A presidente da Comissão de Ética da Autoridade Portuária de Santos, Marcela Cristina C. Mendes Ribeiro, afirmou que a Comissão existe há dez anos e trouxe um pouco dessa experiência aos colaboradores.

“Viemos trazer o panorama do combate ao assédio no ambiente portuário, trazer a experiência do sistema de integridade para os portos do Paraná. É extremamente importante que a gente traga os funcionários para eventos de conscientização com múltiplos profissionais de várias áreas, para que se possa concretizar o entendimento do que é um assédio, das necessidades do sistema de integridade, das ações de governança, para que todos possam caminhar alinhados”, disse Marcela.

Segundo ela, após a implantação da Comissão de Ética no Porto de Santos, os colaboradores começaram a utilizar mais os canais de denúncia. “Antigamente, recebíamos em torno de quatro a oito denúncias por ano, hoje ultrapassam as 30 denúncias. O pessoal entende a necessidade, o uso do canal e a gente vem passando outras informações conforme a gente vai notando a necessidade”, afirmou Marcela.

Apesar de terem realidades diferentes, os portos podem trocar experiências. “Os problemas são muito semelhantes. Quando você vem, conversa, você se sente acolhido, primeiro por você saber que o seu problema não é só seu e segundo porque traz uma visão diferente e, às vezes, soluções ou algumas ideias que você pode adequar e utilizar também”, frisou Marcela.

O gerente de fiscalização das operações no Porto de Santos e membro da Comissão de Ética, Ricardo dos Santos Moreira, esteve pela primeira vez em Paranaguá. “Fizemos uma visita técnica ao Porto, queria parabenizar porque é um Porto bem estruturado, bem organizado. Fomos muito bem atendidos, fica um agradecimento à administração dos Portos do Paraná pelo acolhimento que nos foi dado. Todos à disposição para nos atender e tirar nossas dúvidas”, declarou Ricardo.

Ele ressaltou a importância da parceria entre os portos. “Independentemente da localização, ou do tamanho ou da operação que o porto executa, sempre tem uma solução que possa ser implementada. Os portos podem ser concorrentes, mas não precisam ser inimigos, eles têm que ser parceiros, porque tem carga para todo mundo, o Brasil é muito grande. Com as parcerias, a tendência é o segmento portuário crescer mais. Cresce o Brasil, crescem os Estados e também a geração de emprego. Essa interação entre portos é fundamental para esse segmento no Brasil”, concluiu Ricardo.

Ouvidoria

A ouvidora da Portos do Paraná, Mirela Ferreira Costa Szatkovski, atua no setor desde 2019. Durante a sua palestra, ela discorreu sobre os fluxos, prazos e como ocorrem as tramitações de uma manifestação. 

“Foi muito positivo, onde a Portos do Paraná reforça todo o compromisso que tem com a ética e integridade, essa participação da comunidade interna, essa questão de ouvidoria e de ética é muito pulsante nessa administração. A alta gestão está sempre pedindo para a gente ter esse cuidado com o cidadão, e é isso que a gente tenta sempre na ouvidoria”, analisou Mirela.