Muito além de navios, guindastes e cargas, o funcionamento de um porto envolve uma complexa articulação entre diversos órgãos públicos. No Porto de Paranaguá, essa engrenagem institucional é um dos pilares do sucesso das operações, e um modelo de referência nacional quando o assunto é integração entre órgãos intervenientes e fiscalizadores.
Atuando lado a lado com a Portos do Paraná, esses órgãos garantem que cada etapa do processo da chegada do navio ao embarque ou desembarque da carga ocorra com segurança, eficiência e conformidade com a legislação. Essa colaboração evita atrasos, reduz custos e garante o cumprimento das normas sanitárias, fiscais, ambientais e de segurança.
A seguir, conheça quem são esses parceiros institucionais e como eles contribuem para a excelência do Porto.
Receita Federal do Brasil
Responsável pelo controle aduaneiro, a Receita atua na fiscalização e liberação de cargas importadas e exportadas. Também combate o contrabando, a pirataria e a evasão fiscal. A digitalização de processos e a atuação integrada com a Portos do Paraná vêm tornando os trâmites mais ágeis e menos burocráticos.
“A Receita Federal vem trabalhando em conjunto, com troca de informações, pesquisas e, na realidade, são por objetivo para combater realmente o estereográfico e, além de aprender as mercadorias, também poder tirar essas quadrilhas do comércio exterior que prejudicam o Brasil. Nós temos feito a nossa lição aqui de todos os órgãos, trabalhar sempre em harmonia, trabalhar em conjunto para ter as soluções mais rápidas e, inclusive, a gente tem um projeto no Portal Único no Comércio Exterior, de fazer também as vistorias, toda a seleção das cargas, importação e exportação, fazer a seleção em conjunto, até verificações físicas em conjunto para ganhar o máximo de tempo e agilizar o máximo o comércio internacional brasileiro”, disse o delegado da Receita Federal, Gerson Zanetti Faucz.
Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) zela pela segurança institucional e combate a crimes transnacionais, como tráfico de drogas, contrabando e imigração irregular. A PF também atua na fiscalização de cargas suspeitas e na checagem de documentos de tripulações estrangeiras.
“A parceria entre a Polícia Federal e a Portos do Paraná tem sido fundamental. Prova disso é a excelência no quesito segurança portuária que o Porto de Paranaguá ostenta”, disse o delegado da Polícia Federal, Jean Pierre.
Marinha do Brasil
Por meio da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR), é responsável pela segurança da navegação, vistorias em embarcações, habilitação de tripulantes e monitoramento das condições marítimas.
“A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Paraná, reafirma seu compromisso com o Porto de Paranaguá. O Porto é importante, expressivo, 1.° colocado em exportação de grãos, não somente do Brasil, mas também de toda a América Latina. Continuamos nos colocando à disposição para enfrentarmos os desafios vindouros dessa importante região do Brasil, de diversas oportunidades de crescimento, nesse belo litoral do Paraná”, disse o comandante da CPPR, Capitão de Mar e Guerra Maurício Tinoco dos Santos Benvenuto.
Praticagem
A atuação da Praticagem é essencial para garantir a segurança da navegação nas áreas de acesso aos Portos de Paranaguá e Antonina, que possuem características geográficas complexas, como canais estreitos, marés, correntes e áreas ambientalmente sensíveis. Os práticos são profissionais altamente especializados que embarcam nas embarcações para conduzi-las com precisão até os berços de atracação, em coordenação com a Marinha e a administração portuária. Com profundo conhecimento das condições locais, a Praticagem assegura manobras seguras, evita acidentes e contribui diretamente para a fluidez das operações portuárias, sendo peça-chave na logística e na confiabilidade do porto.
“O serviço de Praticagem é uma atividade muito dinâmica e que envolve diversos riscos. Para a execução segura das manobras, é fundamental que o prático seja acionado na hora correta e esteja informado de todas as condições ambientais e de tráfego, além dos detalhes que envolvem a sua manobra em particular. Se esse conjunto de dados estiver fragmentado, não há possibilidade de uma execução do serviço com segurança. Como existem diversas sociedades independentes entre si, é fundamental que exista uma coordenação única dos serviços.
O Sinprapar (Sindicato dos Práticos de Paranaguá) atua como o órgão centralizador dessas informações, provendo a cada prático todo o suporte para executar as manobras em segurança. Além disso, responde por todas as demandas que envolvem os assuntos de praticagem no nosso porto”, disse Júlio Verner Nadolny, presidente do Sinprapar.
Segundo o diretor-presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Gustavo Henrique Alves Martins, prático atuante em Paranaguá, o Serviço de Praticagem tem contribuído para a segurança da navegação, a proteção ambiental e a eficiência operacional, possibilitando a entrada de navios cada vez maiores e impulsionando a economia.
“O Serviço de Praticagem no Estado do Paraná contribui para a segurança da navegação, proteção do meio ambiente e salvaguarda da vida humana no mar, sem perder de vista a busca constante de maior eficiência na operação nos nossos portos. Os investimentos em tecnologia e capacitação permitem que navios maiores, e com maior calado, possam operar nos portos do Paraná, alavancando a economia, e a geração de renda no Estado e no Brasil. Ao diretor-presidente Luiz Fernando, e sua equipe na Portos do Paraná, nossos parabéns por mais esse merecido prêmio, resultado de um trabalho profissional, comprometido e motivado. Outros prêmios virão, com certeza. Ficamos muito orgulhosos de participar do esforço por portos melhores, mais eficientes e em harmonia com o meio ambiente”, disse Gustavo Martins.
Integração que gera resultado
A Portos do Paraná mantém diálogo permanente com esses órgãos, por meio de comitês, reuniões técnicas e sistemas integrados. A coordenação entre todos os agentes permite respostas rápidas, solução de conflitos e um ambiente operacional transparente e previsível.
Segundo o diretor jurídico da Portos do Paraná, Dr. Marcus Freitas, essa articulação é um diferencial competitivo do porto. “São diversos atores e cenários, externos envolvidos diretamente e indiretamente, na operação e gestão portuária. Logo, a sinergia entre as instituições é primordial para que a Portos do Paraná continue batendo recordes ano após ano”, destaca.
O modelo de eficiência compartilhada é um exemplo de como a gestão pública pode ser colaborativa, técnica e voltada ao interesse coletivo. No Porto de Paranaguá, o sucesso é, de fato, construído em parceria.
