Na tarde da quinta-feira, 24, a empresa pública Portos do Paraná emitiu nota esclarecendo que a derrocagem de uma parte da Pedra da Palangana não fechará o canal de entrada de comunidades marítimas do litoral do Paraná, bem como não encostará e afetará a Ponta da Cruz. A obra dará mais segurança para navegação e para o meio ambiente e está orçada em cerca de R$ 23 milhões, contando com licença para a execução já concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A nota foi emitida, segundo a Portos do Paraná, após terem circulado “fake news” nas redes sociais de que a derrocagem ampliaria o cais do terminal portuário, bem como seria feita em área de terra indígena localizada na Ilha da Cotinga. “A Portos do Paraná esclarece que a derrocagem da pedra palangana não visa a extensão do cais do porto de Paranaguá, não vai encostar na Ponta da Cruz, nem fechar o canal de entrada para nenhuma das comunidades do Litoral”, esclarece.
“A derrocagem está inserida na Licença de Instalação 1144/2016, da dragagem de aprofundamento de 2017/2018, e todos os passos exigidos pela legislação foram cumpridos, incluindo a realização de audiência pública e programas de comunicação social. As medidas compensatórias incluem a construção e reforma de 14 trapiches para as comunidades pesqueiras”, afirma a assessoria de comunicação da Portos do Paraná.
Segundo a assessoria, a obra seguirá todos os protocolos de segurança e será realizada de forma controlada, com todos os cuidados para o meio ambiente, para a população que vive nas proximidades e para o porto. “A derrocagem de uma pequena parte da Pedra da Palangana vai dar mais segurança para a navegação e para o meio ambiente. Com a remoção dos pontos mais rasos do complexo de rochas subterrâneas, o risco de encalhe de navios e desastres ambientais será minimizado. A profundidade atual, que no trecho mais crítico é inferior a 12 metros, será atualizada e a expectativa é que passe para 14,6 metros”, finaliza a Portos do Paraná em matéria divulgada em 10 de junho.
“A obra seguirá todos os protocolos de segurança e será realizada de forma controlada, com todos os cuidados para o meio ambiente, para a população que vive nas proximidades e para o porto. Não será feita a explosão de todo o complexo, que tem mais de 200 mil metros cúbicos. Mas a remoção de apenas 22,3 mil metros cúbicos, cerca de 12% do total”, informa o diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.
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Com informações da Portos do Paraná
Foto: Cláudio Neves/Portos do Paraná