Servidores da Receita Federal realizaram na manhã de sexta-feira, 18, a segunda apreensão de cocaína no Terminal de Contêineres de Paranaguá. A droga estava escondida no compartimento do motor de um contêiner refrigerado. A estrutura seria enviada para o porto de Hamburgo, na Alemanha. Ninguém foi preso.
A droga foi localizada durante a inspeção de rotina realizada pelo órgão federal em cargas que são enviadas para o exterior. Mesmo durante a pandemia da Covid-19, as ações de fiscalização foram mantidas.
MOTOR
Os traficantes internacionais de drogas colocam os tabletes de cocaína no compartimento do motor que fica do lado externo da estrutura. A ação criminosa acontece sem o conhecimento do exportador.
O contêiner onde os 33 quilos da droga foram encontrados estava carregado com carne congelada.
2.ª APREENSÃO
No dia 7 de janeiro deste ano, a Receita Federal realizou a primeira apreensão de cocaína no terminal de contêineres de Paranaguá. A droga estava em bolsas de viagem que foram colocadas em uma estrutura carregada com compensados. O contêiner também seguiria para um porto alemão.
Somadas, as duas apreensões chegam a 90 quilos de cocaína.
URUGUAI
Na última sexta-feira, 11, Agentes da Aduana Uruguaia apreenderam no Porto de Montevidéu, mais de 200 quilos de cocaína. As bolsas com os tabletes do entorpecente estavam dentro de carros, zero quilômetro, embarcados no Porto de Paranaguá.
A apreensão foi resultado do trabalho de inteligência e gerenciamento de risco realizado pela equipe da Receita Federal que atua no terminal portuário paranaense.
Os veículos tinham como destino a Argentina, mas um alerta enviado aos agentes da Aduana Uruguaia, pelo órgão de fiscalização brasileiro, fez com que as equipes se preparassem para inspecionar a carga durante a escala no porto de Montevidéu.
Fotos: Receita Federal