Cristiano Jose Modesto da Silva, de 27 anos, foi executado a tiros no final da manhã desta terça-feira, 18, dentro de uma distribuidora instalada no bairro Jardim Eldorado, em Paranaguá.
Câmeras de segurança registraram o momento em que dois homens, vestindo calças de empresa, desceram de um carro escuro que parou na Rua Aluízio Ferreira de Abreu, esquina com a Rua Manoel Corrêa e caminharam na direção da porta principal do estabelecimento comercial.
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O indivíduo que usava moletom, cor vermelha, entrou na distribuidora, sacou uma pistola calibre 9mm com carregador alongado e atirou mais de 20 vezes na direção da vítima.
Após os disparos, a dupla fugiu correndo.
Alvejado nas costas, braço esquerdo e tórax, Cristiano não resistiu aos graves ferimentos.
O óbito foi constatado por socorristas do SIATE – Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência do Corpo de Bombeiros.
O local onde o crime aconteceu foi isolado pela Polícia Militar.

Nenhum funcionário da distribuidora de bebidas foi alvejado.
CLIENTE
De acordo com testemunhas, Cristiano parou o Fiat Pulse, cor branca, na frente do estabelecimento comercial e entrou.
Após escolher algumas mercadorias, que estavam sendo colocadas no veículo por um funcionário da distribuidora, Cristiano foi surpreendido pelo atirador enquanto estava no caixa.
PERÍCIA
Mais de 20 estojos de munição calibre 9mm e um celular foram recolhidos durante a perícia realizada pela Polícia Científica.

O corpo de Cristiano, que tinha indicativo criminal, foi encaminhado para o necrotério do órgão estadual, onde vai passar por exames complementares.

44.° HOMICÍDIO
Foi o 44.° homicídio registrado em Paranaguá, em 2025. No litoral são 68 casos.
Policiais civis estiveram no local e iniciaram a investigação.
ATENTADO A TIROS
Na noite de domingo, 16, o Fiat Pulse, cor branca, da vítima foi atingido por cinco tiros.
O carro estava estacionado na frente da casa de Cristiano, na Rua Arcésio Guimarães, no bairro Vila Guarani.


Na oportunidade, Cristiano contou aos policiais militares que atenderam a ocorrência, que desconhecia a autoria e motivação, e que não havia recebido ameaças.





