Policiais militares são alvos de ação coordenada pelo Gaeco em Guaratuba

O Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Paraná, com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, cumpriu na manhã da terça-feira, 30, quatro mandados de busca e apreensão em investigação que apura possíveis práticas de abuso de autoridade, fraude processual, peculato e porte ilegal de armas e drogas cometidas por dois policiais militares, em Guaratuba.

Os mandados foram cumpridos em residências no litoral, em um apartamento na capital do estado e em locações pessoais dos policiais na Companhia da Polícia Militar de Guaratuba. Durante o cumprimento das ordens judiciais, expedidas pelo Juízo da Vara da Auditoria Militar de Curitiba, dois policiais militares foram presos em flagrante por posse ilegal de armas e munições. Foram apreendidas armas e munições que estavam em “fundos falsos” nas residências, R$ 70 mil em dinheiro, além de cheques que totalizaram mais de R$ 200 mil.

Durante a ação, foram recolhidas armas irregulares e drogas, além de balanças de precisão que estavam em uma sala utilizada pelos policiais na unidade da corporação no litoral do estado. 

Dentro de um carro, estacionado há tempos no pátio da Companhia foram encontradas armas e munições irregulares e porções de maconha e cocaína. 

A Corregedoria da Polícia Militar instaurou Inquérito Policial Militar para apurar os fatos relacionados à Companhia da Polícia Militar de Guaratuba.

NOTA DA PMPR

Em nota, o comando do 9º Batalhão de Polícia Militar, se manifestou sobre a operação:

“Na manhã de terça-feira, 30, após investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e expedição de Mandado de Busca e Apreensão (MBA) pelo Juízo da Vara da Justiça Militar do Estado do Paraná, foram cumpridos os MBA em residências de policiais militares alvos, bem como na sede da 3.ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar (9.º BPM) em Guaratuba. 

As ações, que tiveram a participação da Corregedoria da PMPR (COGER) resultaram na prisão dos alvos, bem como na apreensão de objetos, armas, drogas e dinheiro.

Os militares estaduais, que estão à disposição da COGER, foram afastados de suas funções e responderão a processos administrativos e criminais, com a finalidade da apuração referente aos fatos”.

Com informações da assessoria de Comunicação do MPPR e PMPR