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Polícia Federal prende mais um foragido da Operação Enterprise em Paranaguá

Mandados de busca e apreensão e prisão preventiva foram cumpridos na manhã desta quarta-feira, 3, em Paranaguá.

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Polícia Federal prende mais um foragido da Operação Enterprise em Paranaguá

Equipes da Polícia Federal cumpriram na manhã desta quarta-feira, 3, em Paranaguá, um mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra uma pessoa envolvida com a organização criminosa investigada pela Operação Enterprise.

O suspeito preso estava em casa e era considerado foragido. O mandado de prisão foi expedido pela 14ª Vara Federal da Justiça Federal em Curitiba. Além da prisão, foram apreendidos um veículo e uma motocicleta.

Cidade onde foi deflagrada a operação

A Operação Enterprise foi uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal, deflagrada em novembro de 2020. Foi a maior operação do ano no combate à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e a maior da história na apreensão de cocaína nos portos brasileiros.

Casa do suspeito

Operação Enterprise

A ação deflagrada em novembro do ano passado, tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que tentou enviar mais de 50 toneladas de cocaína ao exterior.

Foram expedidos mais de 153 mandados de busca em apreensão em 10 estados brasileiros e no exterior.

A Operação Enterprise é uma ação conjunta entre a Receita Federal e a Polícia Federal que visa desarticular uma organização criminosa voltada à prática do crime de tráfico de entorpecentes em âmbito de alcance internacional e diversos outros crimes correlatos, tais como lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas para o exterior.

Foram cumpridos 153 Mandados de Busca e Apreensão, sendo 145 no Brasil, em dez estados (BA, MG, MS, MT, PA, PE, PR, RN, SC e SP) e oito no exterior, (Espanha, Colômbia, Portugal e Emirados Árabes Unidos).

Local da operação

Também houve o cumprimento de 65 Mandados de Prisão.

Além disso, foram concedidos 37 pedidos de arresto (mandados de apreensão) de aeronaves.
As investigações iniciaram a partir de uma apreensão realizada em setembro de 2017 por servidores da Receita Federal, que impediram o embarque de 776 quilos de cocaína que estavam sendo exportados pelo Porto de Paranaguá (PR), com destino ao Porto de Antuérpia, na Bélgica.

Com as informações levantadas pela Receita Federal, a Polícia Federal instaurou um inquérito policial e os dois órgãos públicos atuaram em conjunto nas investigações que descortinaram uma vasta organização criminosa, que atuava na exportação de entorpecentes a partir de portos brasileiros para variados destinos no exterior, com predominância para a Europa.

Durante o período investigativo, foram apreendidas perto de 50 toneladas de cocaína ligadas à quadrilha, no Brasil e no exterior. A maior parte das apreensões ocorreu em área portuária, mas houve quantidade significativa de ações em depósitos, estradas, aeronaves e até em embarcações de menor porte, em alto mar.

Dinheiro apreendido na operação

A organização criminosa atuava também na lavagem de dinheiro, tentando dar aparência legal ao capital ilícito proveniente dos crimes praticados. Para isso, criavam e utilizavam contas de pessoas físicas e jurídicas fictícias sem capacidade financeira, conhecidas popularmente como “laranjas”, para adquirir grande quantidade de bens móveis e imóveis, tais como aeronaves, carros de luxo, apartamentos e fazendas.

Carros apreendidos na Operação Enterprise

A Receita Federal atuou em conjunto desde o início da investigação, tanto na identificação de cargas suspeitas e apreensões de carregamentos de drogas nos portos, através de seus servidores aduaneiros, quanto na identificação de patrimônio oculto dos investigados e origem dos recursos financeiros ilícitos para a aquisição desses bens patrimoniais, através dos servidores da área de pesquisa e investigação e tributos internos.

Além das investigações no Brasil, a interlocução da Receita Federal com as administrações tributárias estrangeiras foi fundamental para o rastreio das cargas ilegais e identificação dos integrantes da quadrilha. A troca de informações, aliada ao gerenciamento de risco e a utilização de cães de faro e escâneres, possibilitou à Receita Federal bater recordes históricos na apreensão de drogas nos últimos anos.

Em 2019, foram apreendidas 58 toneladas de cocaína, o que equivale a 40% do total apreendido na última década.

Participam, pela Receita Federal, 24 Auditores Fiscais e Analistas Tributários que, desde a madrugada, atuam na execução de mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba, em cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Norte.

Alguns desses mandados foram cumpridos em Paranaguá.

Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba

Leia também: Receita Federal apreende mais de 110 kg de cocaína no terminal de contêineres do Porto de Paranaguá

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