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Polícia Federal investiga apreensão de cocaína em Paranaguá

Uma denúncia anônima levou equipes da RPA até um imóvel, na Vila Itiberê, onde o entorpecente foi encontrado

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Equipes da RPA – Rádio Patrulha Auto, da Polícia Militar, apreenderam na madrugada de sexta-feira, 1.°, quase 130 quilos de cocaína. A droga estava escondida em um imóvel, na Vila Itiberê, em Paranaguá. 

DENÚNCIA 

Os policiais receberam uma denúncia anônima, indicando uma situação suspeita onde indivíduos armados estariam na frente de uma casa, na Rua Domingos Peneda, esquina com Olario Guimarães.

Ao chegar no endereço indicado, os militares encontraram a sede de uma construtora. Como o portão do imóvel estava aberto, os militares cercaram o local e realizaram a abordagem.

Dentro de um banheiro, instalado em uma área de lazer com piscina e churrasqueira, as equipes encontraram quatro bolsas carregadas com tabletes de cocaína. Ninguém foi preso.

Toda a droga apreendida foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal.

INVESTIGAÇÃO

De acordo com o responsável pela construtora, a droga foi encontrada em um imóvel, que fica em um terreno anexo ao prédio principal da empresa, que é utilizado pelo proprietário para o aluguel de eventos.

Quatro bolsas com tabletes de cocaína foram encontradas pelos policiais em uma área de lazer, ao lado da sede de uma construtora

Ainda de acordo com o responsável pela construtora, esse espaço onde a droga foi encontrada é alugado. Ele afirmou ainda, que a empresa instalada na cidade há mais de 10 anos, não tem nenhuma relação com o material ilícito apreendido e solicitou a Polícia Federal uma investigação apurada sobre o caso.

O empresário disse ainda que em contato com a Polícia Federal, em Paranaguá, para onde a droga foi encaminhada, ele foi informado que vários testes foram realizados, não considerando o produto encontrado como cocaína.

POLÍCIA FEDERAL

O departamento de jornalismo conversou com o delegado da Polícia Federal, Dr Gilson Micoski Luz, que relatou o trabalho o qual vai ser realizado pela corporação neste caso.

“Ao receber o material na delegacia, entregue por equipes da Polícia Militar, nós fizemos o narcoteste e não conseguimos constatar se era cocaína de fato, por ser um simples narcoteste inicial, mas, de qualquer forma, o material será enviado para o setor de perícias da Polícia Federal, em Curitiba, onde será feito um exame definitivo”, destacou o delegado.

Narcotestes realizados na Delegacia da Polícia Federal, para onde o material foi levado, indicaram baixo teor de cocaína

Gilson Micoski confirmou que os exames realizados podem detectar se a cocaína está diluída, ou misturada em outra substância. “Tratamos o caso como uma apreensão de drogas, de qualquer maneira, independente de ser um produto com alto teor de pureza ou baixo teor de pureza ele tem a presença do entorpecente”.

Outro detalhe que chamou atenção das equipes envolvidas na apreensão foi o formato e a maneira como os tabletes foram preparados. “Na questão da prensa, do formato dos tabletes, parece que eles nem tinham sido prensados direito, mas a gente trata como uma apreensão de cocaína e vamos proceder as investigações neste sentido”, concluiu o delegado da Polícia Federal.

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