Polícia

PCPR apresenta os mascotes das delegacias do Litoral

Abandonados e vítimas de maus tratos, os pets foram resgatados, cuidados e agora fazem parte das equipes

qjv1 r44

As equipes que trabalham nas delegacias da Polícia Civil de Morretes, Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná contam com um reforço especial na rotina diária das unidades. São cães adotados, que tem histórias de sofrimento e superação, e que hoje fazem parte da família policial civil, como mascotes das delegacias.

MORRETES

O cão Luger foi resgatado pela PCPR após ser vítima de maus-tratos, em Curitiba, e desde novembro de 2019, faz parte da equipe de Morretes. Devido aos traumas, o pet chegou bem assustado, mas em pouco tempo entendeu que finalmente estava seguro e que aquele era um verdadeiro lar.

Uma característica que o faz ainda mais especial e que cativou a equipe, são os olhos com heterocromia, uma condição em que apresentam uma alteração e cada olho possui uma cor.

O cão Luger foi resgatado em novembro de 2019, na capital.

GUARATUBA

A cadela Pipoca foi resgatada e adotada há três anos. O animal também foi vítima de maus-tratos. A cachorra e o irmão, Pipoco, moravam na rua, em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. Um dia, ao correrem atrás de uma bicicleta, o homem sacou uma arma e atirou no Pipoco, que não sobreviveu.

Após o fato, Pipoca foi resgatada e depois adotada pela equipe da Delegacia da PCPR em Guaratuba, ganhando um novo lar. Hoje ela é muito bem tratada e adora um passeio na praia.

gz8mv cl
A cadela Pipoca e seu irmão Pipoco, moravam na rua, em Fazenda Rio Grande. Pipoco foi alvejado por um tiro e morreu

MATINHOS

A Delegacia da PCPR em Matinhos também tem uma mascote. A cadela Laika foi adotada em 2014, depois de ter sido abandonada por uma família que se mudou da cidade. Desde então ela faz parte da equipe e acompanha todos os plantões.

Em 2015, Laika evitou uma fuga de presos. Os detentos estavam cavando um túnel e se preparando para fugir da unidade, quando os latidos da cachorra chamaram atenção dos policiais, que conseguiram impedir a ação.

91hdiqyd
A cachorra Laika conseguiu impedir uma fuga na Delegacia de Matinhos, em 2015

PONTAL DO PARANÁ

A cachorra Maia foi resgatada e adotada quando tinha dois anos, por uma das policiais civis da Delegacia da PCPR em Pontal do Paraná. A cadela estava em situação de risco, desnutrida, com parasitas e stress pelo fato de ficar muito sozinha. Em 2020, Maia ganhou novo lar na delegacia.

Agora, o que não falta é companhia para ela, devido a escala de plantão onde há policiais 24 horas por dia. Maia se adaptou e defende a sua nova casa. Ela late para avisar aos plantonistas quando vê as equipes de policiais chegando com flagrantes.

p399gg0
Policiais civis de Pontal do Paraná encontraram Maia em situação de risco. A cadela estava desnutrida, com parasitas e stress pelo fato de ficar muito sozinha

HARMONIA

A adoção de cães vítimas de maus-tratos gera uma harmonia que vai muito além de proporcionar qualidade de vida aos animais. Os policiais civis, devido à profissão, são submetidos diariamente a situações de elevado estresse. O convívio diário com os mascotes traz momentos de descontração, carinho e muita harmonia beneficiando a todos.

Com informações e fotos da PCPR

PCPR apresenta os mascotes das delegacias do Litoral

Fique bem informado!
Siga a Folha do Litoral News no Google Notícias.