Um homem, de 62 anos, morreu durante um confronto armado com policiais militares, na tarde deste sábado, 23, por volta das 13h30, no bairro Rio da Onça, em Matinhos.
SOM ALTO
Cláudio Viana teria discutido com vizinhos por causa do som alto que vinha da residência e efetuado um disparo de arma de fogo, na Rua Ribeirão Preto.
Assustados, os vizinhos acionaram a central 190, da Polícia Militar, e equipes da RPA – Rádio Patrulha Auto foram para o local.
Em contato com os solicitantes, os policiais foram informados que Cláudio estaria armado dentro da casa onde morava.
Os solicitantes relataram ainda que o homem estava bastante alterado e dizendo que a arma era de verdade, já que foi questionado pelo vizinho que o armamento era de pressão.
A residência onde Cláudio morava fica nos fundos de um terreno, com outras duas casas.
Ao tentar entrar no quintal, as equipes constataram que os portões estavam fechados e que Cláudio, com uma pistola nas mãos, estava atrás de um portão de madeira.
Usando uma escada, os policiais acessaram o terreno e mantiveram um primeiro contato com Cláudio, que não obedeceu a orientação da equipe e efetuou um disparo, que atingiu uma parede ao lado da porta onde ele estava.
Novamente, as equipes pediram para o homem entregar a pistola e sair da casa.
Diante da negativa, os policiais invadiram a residência e encontraram o homem com a arma na mão. Ele apontou a pistola na direção da equipe e fez menção que efetuaria um novo disparo.
Neste momento, os policiais reagiram e atiraram na direção de Cláudio, que alvejado não resistiu ao ferimento e morreu no local.
O óbito foi constatado por socorristas do SIATE – Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência, do Corpo de Bombeiros.
A área onde o confronto aconteceu foi isolada e periciada pela Criminalística.
O corpo de Cláudio Viana foi encaminhado para a sede do IML – Instituto Médico Legal, em Paranaguá, onde passou por exames complementares.
PISTOLA
A pistola usada por Cláudio foi apreendida e entregue na Delegacia Cidadã.
Policiais Civis estiveram no local e acompanharam todos os procedimentos.
FAMILIARES
Familiares de Cláudio Viana contestaram a versão apresentada pelos policiais que participaram da abordagem.
Eles relataram que Cláudio tomava remédios controlado e que não tinha nenhuma arma de fogo em casa.
Um simulacro, comprado em um aviário do bairro, era a única “arma” que o familiar possuía.