Givanildo Rodrigues Maria, 37 anos, foi condenado a 51 anos de prisão pela morte de Kameron Odila Gouvêa Osolinski, de 11 anos, ocorrido em abril de 2023 no município de Guaraqueçaba. Ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e ocultação de cadáver, tendo algumas qualificadoras dentro desta condenação.

O júri popular foi realizado no Fórum Luís Silva e Albuquerque, em Antonina, e contou apenas com a presença de familiares das partes envolvidas. Ao todo, foram escolhidos sete jurados, e 18 testemunhas convocadas pelas defesa e acusação.
No primeiro dia, quarta-feira dia 9, foram ouvidas as testemunhas, Givanildo e a mãe de Kameron, Mayrah Merilin Dorigon Gouveia. Já na quinta-feira, 10, foi a vez do debate entre os advogados, e logo na sequência, a leitura da sentença.
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 26 de abril de 2023, na região de Ipanema, zona rural de Guaraqueçaba. Na ocasião, Kameron retornou da escola e disse para a mãe que iria à casa de uma amiga. Desde então ela não foi encontrada. A mãe da jovem foi até a casa da colega e descobriu que Kameron não esteve no local.
As buscas foram iniciadas pelos órgãos de segurança, incluindo Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, de Guaraqueçaba e demais cidades vizinhas.Porém, no dia seguinte ao seu desaparecimento, o corpo da menina foi encontrado em uma área de mata. Kameron foi encontrada com diversos sinais de violência sexual e estrangulamento.
Inicialmente, as investigações apontaram o padrasto, Givanildo Rodrigues Maria, como principal suspeito. Mesmo negando o envolvimento, ele acabou confessando o crime e se entregando a Polícia Civil de Paranaguá.
Dentre seus depoimentos, ele disse que cometeu os abusos e teria asfixiado a jovem. Ao perceber que ela havia falecido, ele escondeu o corpo em meio a mata. O Ministério Público do Paraná apresentou uma denúncia à Justiça duas semanas após o crime.