O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo Regional de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou na segunda-feira, 26, a Operação Ruína, voltada ao combate ao tráfico de drogas e à lavagem de capitais. A ação mira uma organização criminosa com supostos vínculos com facção atuante em diversos estados brasileiros.
A operação contou com o cumprimento de 134 ordens judiciais, sendo 16 mandados de prisão temporária, 66 de busca e apreensão domiciliares e 52 de busca e apreensão pessoal, em 22 municípios distribuídos pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.
Além das prisões e buscas, a Justiça determinou o sequestro de bens que incluem:
- Cinco imóveis, avaliados em cerca de R$ 8,7 milhões;
- Doze veículos, somando R$ 1,372 milhão;
- E aproximadamente R$ 3,7 milhões em dinheiro.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da Central de Garantias Especializada de Curitiba. O cumprimento foi realizado pelo Gaeco de Curitiba com apoio da Polícia Militar do Paraná e dos núcleos do Gaeco em Santa Catarina e São Paulo.
Municípios envolvidos
No Paraná, os mandados foram cumpridos nas cidades de:
Curitiba, Ponta Grossa, Rebouças, Fazenda Rio Grande, Balsa Nova, Cianorte, Piraquara, Pinhais, Pontal do Paraná, Araucária, Campo Magro, Maringá, São José dos Pinhais e Colombo.
Em Santa Catarina, a operação ocorreu em Meia Praia. Já no estado de São Paulo, os alvos se concentraram na capital paulista e nos municípios de São Caetano do Sul, Araçatuba, Sud Menucci, Itapevi, Glicério e Birigui.
A Operação Ruína faz parte de um trabalho estratégico de combate ao crime organizado, com foco especial em desarticular as estruturas financeiras das facções criminosas.