Um dos alvos da Operação Alcântara, deflagrada em dezembro de 2021, e que envolveu equipes da Inteligência da Polícia Militar do Paraná, em conjunto com o Ministério Público e a Polícia Penal, e contando com o apoio operacional do BOPE – Batalhão de Operações Policiais Especiais, foi preso na tarde deste sábado, 9, na cidade de Joinville, em Santa Catarina.
O objetivo principal da mobilização das forças de segurança paranaenses era desarticular organizações criminosas que agem no litoral do estado.
Na oportunidade foram cumpridos 26 mandados de prisão, 30 mandados de busca e apreensão, e foi autorizado pela Justiça, o bloqueio de 15 contas bancárias.
ABORDAGEM
Leandro Vaz Correia, de 37 anos, foi abordado em uma ação conjunta que envolveu policiais do Paraná e militares de Santa Catarina, na Rua Manoel de Souza, no bairro Petrópolis.
O foragido tentou enganar as equipes passando um nome falso. Os policiais consultaram o sistema de informações da SESP – Secretaria Estadual da Segurança Pública do Paraná e confirmaram a identificação oficial.
Também foi constatado que contra o abordado havia um mandado de prisão em aberto pelo crime de homicídio.
O documento foi expedido pela 1.ª Vara Criminal de Paranaguá, com validade até 2033.
HOMICÍDIOS
As informações apuradas durante a investigação, que deu origem a Operação Alcântara, indicaram que Leandro Vaz Correia estaria envolvido em vários homicídios ocorridos em Paranaguá.
Leandro morava no bairro Parque São João, em Paranaguá, mas estava escondido em Santa Catarina desde que a ação policial foi deflagrada.
BASE
Mesmo tendo o litoral do Paraná como principal base das ações criminosas, membros atuantes desses grupos e que influenciavam em decisões importantes, como a movimentação de grandes quantidades de entorpecentes, venda de armas e munições, e ordenar execuções de rivais, moravam em outras cidades do estado e do interior de São Paulo e Santa Catarina.
PRISÃO
Preso, Leandro foi encaminhado para o Instituto Geral de Perícia (IGP) onde fez exame de corpo de delito e na sequência foi transferido para o sistema penitenciário, onde está à disposição da Justiça.