A operação “Égide” realizada na quarta-feira, 22, em Paranaguá, que prendeu oito pessoas, de idades entre 20 e 55 anos, suspeitas de desviar combustíveis, também encontrou um local onde era estocado óleo vegetal.
As investigações iniciaram há cerca de três meses, depois que a especializada recebeu denúncias anônimas de que motoristas de caminhão estariam desviando cargas de combustível e de óleo vegetal.
Após um trabalho de investigação, a equipe policial confirmou as denúncias identificando dois pontos estratégicos da associação criminosa para a prática dos crimes.
Um dos locais, como já noticiado, era utilizado como um posto de combustível clandestino, onde foram presas cinco pessoas. Três delas faziam parte do esquema criminoso e outras duas compravam o combustível desviado. No posto clandestino, a polícia apreendeu uma caminhonete Ranger prata – carregada com alguns galões – e a quantia em dinheiro de R$ 46,2 mil, escondidos dentro de um galpão.
Já o outro ponto funcionava como uma parada de caminhões para o desvio de óleo. Cerca de 100 a 200 litros do produto eram desviados e colocados em galões plásticos. Três pessoas foram presas e duas conduzidas até a delegacia. Um caminhão bitrem foi apreendido no local.
De acordo com investigações, os caminhoneiros envolvidos na associação criminosa driblavam a pesagem nas balanças completando o compartimento da carga com água, após desviar parte dos produtos.
Os suspeitos responderão pelos crimes de associação criminosa, receptação e por crimes ambientais. Todos permanecem presos à disposição do Poder Judiciário.
O nome da operação é uma analogia à defesa do cidadão. “Égide” é o nome do escudo de uma deusa grega utilizado para sua defesa.
A ação foi realizada pela Polícia Civil, através da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC) de Curitiba, em conjunto com a 1.ª Subdivisão Policial (SDP) de Paranaguá e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).