Na manhã de domingo, por volta das 6h, o Corpo de Bombeiros do destacamento de Pontal do Paraná foi acionado para conter um incêndio em uma residência no Balneário Monções, na Rua Yanomani, onde, no trabalho de rescaldo, os bombeiros acabaram descobrindo um corpo totalmente queimado. A suspeita é que o falecido seja Alessandro Alex Pertile, 29 anos, que teve seu corpo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao chegar na localidade, em Monções, a casa estava totalmente tomada pelas chamas. Quando iniciaram o trabalho para apagar o incêndio, os militares encontraram um corpo queimado em um dos locais da casa. Após perícia da equipe de criminalística da Polícia Civil de Pontal do Paraná, o corpo foi retirado e encaminhado ao IML em Paranaguá. Em um primeiro momento, os moradores teriam suspeitado de que o corpo era de um funcionário que atuava na empresa de coleta de lixo de Pontal do Paraná.
Na sequência do caso, na manhã da segunda-feira, 8, familiares de Alessandro Alex Pertile foram até o IML em Paranaguá, demonstrando uma possível identidade do corpo, que ainda não foi confirmada pelo IML. O mistério sobre o caso aumentou com o fato de que membros da família acreditam que Alessandro foi assassinado a facadas, e o criminoso responsável teria ateado fogo na residência onde o homicídio ocorreu para apagar as provas do crime.
O IML está analisando o material coletado para confirmar a identidade de Alessandro. Paralelo a isso, a Polícia Civil de Pontal do Paraná investiga o caso para apurar se foi um homicídio ou um acidente.
FICHA CRIMINAL
Em outubro de 2017, a Guarda Municipal de Pontal do Paraná prendeu o jovem Alessandro Alex Pertile, suspeito de ter sido a vítima fatal do incêndio em Monções no domingo, 7. Na época, a GCM afirmou que o jovem estava com um carrinho de mão com vários objetos furtados em casa, nas proximidades da divisa entre Pontal do Paraná e Matinhos. Além disso, as autoridades afirmavam na época que a ficha criminal de Alessandro constava no sistema como preso. Ele foi encaminhado à Delegacia da Polícia Civil em Ipanema para os procedimentos penais cabíveis ao caso em outubro.