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Polícia

Caminhoneiros são mantidos reféns por assaltantes em Paranaguá

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Dois caminhoneiros foram feitos reféns por assaltantes no final da noite de segunda-feira, 23, na região de Paranaguá. As vítimas foram mantidas dentro da cabine dos veículos por algum tempo e em áreas de mata, na marginal da BR-277.

SOJA

Por volta das 10h30, de terça-feira, 24, equipes da Polícia Militar foram acionadas por populares que passavam pela Rua Etuzi Takayama, no Parque São João, para verificar uma carreta abandonada. O veículo, carregado com soja, estava parado perto de algumas oficinas mecânicas.

Policiais foram até o local e pesquisaram no sistema a situação da carreta. Não foi encontrado nenhum alerta de furto ou roubo.

Enquanto registravam a situação, um motorista ligou para a central 190 e relatou que havia sido assaltado.

O caminhoneiro, de 53 anos, morador em Cantagalo, no interior do estado, disse que estava descansando dentro da cabine, por volta das 23h, de segunda-feira, 23, quando foi surpreendido por três indivíduos armados. O caminhão estava estacionado na frente de um restaurante, na marginal da BR-277, na região de Paranaguá.

Os assaltantes quebraram uma das janelas do caminhão e entraram na cabine. Armados, eles renderam o motorista e o obrigaram a dirigir até a entrada da cidade.

A carreta carregada com soja foi abandonada na região do Parque São João, em Paranaguá. O motorista foi mantido refém e ameaçado de morte pelos assaltantes

Neste momento, o caminhoneiro teve que parar o veículo e desengatar a carreta. Além dos três indivíduos que estavam na cabine, outros três suspeitos aguardavam em um carro de passeio.

Agora conduzindo o cavalo mecânico, o motorista e os assaltantes seguiram até o KM 13, da BR-277, na região de Alexandra, onde a vítima foi mantida refém em uma área de mata.

O caminhoneiro relatou que durante a madrugada foi várias vezes ameaçado de morte. Um dos criminosos apontava uma arma de fogo para a sua cabeça e falava que iria atirar.

Por volta das 10h, de terça-feira, 24, os assaltantes deixaram o local onde mantinham a vítima refém. O caminhoneiro esperou que os assaltantes se afastassem e seguiu a pé até a estrada de chão, onde estava o cavalo mecânico.

CELULAR

Durante o período que ficou em poder dos assaltantes, o caminhoneiro teria ouvido uma conversa sobre outro motorista refém. Antes de ser solto, o homem teria recebido um aparelho celular, que pertenceria a essa vítima.

O motorista e o caminhão foram encaminhados para o plantão da Polícia Civil.

Os suspeitos não conseguiram engatar a carreta em outro cavalo mecânico e abandonaram o veículo

FARELO

Na unidade policial, no momento em que o boletim de ocorrência estava sendo confeccionado, os policiais militares foram avisados que outro caminhoneiro tinha entrado em contato com a corporação e relatado ter sido vítima de criminosos.

O homem, de 61 anos, morador na cidade de Tapejara, contou que foi rendido por três assaltantes enquanto dormia na cabine do caminhão, no começo da madrugada de terça-feira, 24. O veículo estava estacionado na frente do pátio de triagem, no acesso da BR-277, ao Porto de Paranaguá.

Dentro da cabine, os suspeitos pegaram um facão e começaram a ameaçar a vítima de morte.

O caminhoneiro contou que um Fiat Uno, cor cinza, com três indivíduos dentro, estaria dando cobertura a ação criminosa.

Um dos assaltantes dirigiu o caminhão até a PR-407, rodovia das praias, na região do Parque Agari, onde o motorista foi obrigado a descer e entrar em um matagal.

O bitrem carregado com 79 toneladas de farelo de soja foi levado pelos criminosos.

Acompanhado por um dos suspeitos, o caminhoneiro ficou no local até por volta das 10h, quando o indivíduo saiu do matagal e entrou em um táxi.

Libertado, o caminhoneiro foi até o posto de combustíveis e pediu socorro, momento em que acionou a Polícia Militar.

O segundo motorista abordado pelos criminosos teve o bitrem, carregado com farelo de soja, roubado

POSTO

Em contato com o proprietário do caminhão, o motorista descobriu que o cavalo mecânico foi abandonado nas proximidades de um posto de combustíveis, na região do Parque São João.

As carretas com a carga não foram localizadas.

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