O transporte público é, para muitos, a única forma de locomoção diária. Por isso, a indignação do prefeito Adriano Ramos ao expor nas redes sociais a situação da atual frota de ônibus de Paranaguá traduz o sentimento de milhares de usuários que enfrentam, todos os dias, veículos antigos, sujos e sem conforto, alguns fabricados ainda em 2011, circulando pelas ruas da cidade.
Ao afirmar que a Prefeitura paga pelos serviços e que a população merece receber qualidade, Adriano toca num ponto focal que é a gestão eficiente do dinheiro público. Não é razoável que, em pleno 2025, cidadãos precisem enfrentar calor, desconforto e insegurança dentro de um transporte pago com recursos da própria comunidade.
A proposta apresentada ônibus zero quilômetro, ar-condicionado, Wi-Fi gratuito, tomadas USB e câmeras de segurança não é luxo, é respeito. Trata-se de devolver ao povo o que é dele por direito, sua dignidade e segurança para ir e vir.
O recado é direto! A atual realidade não será tolerada. Se a concessionária não acompanha o desenvolvimento da cidade, a Prefeitura precisa agir, fiscalizar e, se necessário, exigir mudanças contratuais. Afinal, transporte público de qualidade é pilar de cidadania e mobilidade urbana eficiente.
A população espera, agora, que essa cobrança se traduza em ação rápida. Porque, em matéria de transporte público, cada dia perdido significa mais um dia de atraso na vida de quem depende dele para trabalhar, estudar e viver.
A fala de Adriano Ramos deixou claro que o tom subiu. Não se trata apenas de um apelo, mas de uma exigência firme de respeito à população de Paranaguá. O prefeito demonstrou que não aceitará desculpas ou promessas vazias e que, se a concessionária quiser continuar operando na cidade, terá de cumprir seu papel e entregar o que está previsto em contrato. É um posicionamento que coloca o interesse público acima de qualquer conveniência, deixando evidente que, nesta gestão, a paciência com o descaso acabou.
Tudo indica que em Paranaguá, acabou o tempo da paciência ou conveniência e agora é o tempo do respeito ao povo.