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Meio Ambiente

Semana do Meio Ambiente: diretor da Portos do Paraná destaca projetos na área

Parceria com a comunidade tem propiciado a criação de soluções sustentáveis

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semana do meio ambiente
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Na Semana do Meio Ambiente, o diretor da área na Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, destacou os projetos ambientais mais recentes realizados pela empresa pública. Além disso, falou sobre os resultados positivos que as ações ambientais trouxeram para a região, a relação com as comunidades e os desafios de atuar na área nos portos de Paranaguá e Antonina, tendo em vista o protagonismo que assumiu nos últimos anos. 

A Portos do Paraná tem se destacado na área de meio ambiente, oferecendo para as comunidades marítimas alternativas sustentáveis para a qualidade de vida da população. O projeto mais recente é o que instala um sistema de esgoto em 60 casas na Ilha de Eufrasina, representando 100% das residências de moradores na comunidade. Confira mais detalhes:

Folha do Litoral News: Quais projetos ambientais mais recentes que poderia destacar?

João Paulo Santana: Um dos projetos ambientais mais recentes e mais legais que a Portos do Paraná está desenvolvendo no período recente é o convênio que foi firmado com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para nós realizarmos o saneamento, sistemas de tratamento de esgoto com técnicas alternativas de práticas da permacultura na comunidade de Eufrasina. Eufrasina é uma comunidade que não tem esgoto tratado, que por ser com grande declividade a topografia daquela comunidade e muito rochosa, é muito difícil para eles implantarem sistemas de tratamento de esgoto convencional em área rural, as famosas fósseis sépticas. A Portos do Paraná entrou com parceria para fazer diagnósticos, projetos e implantação do sistema de tratamento de esgoto naquela comunidade. 

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Projeto mais recente é o que instala um sistema de esgoto em 60 casas na Ilha de Eufrasina
Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Folha do Litoral News: Algum programa ambiental em execução tem obtido resultados favoráveis ou acima da expectativa?

João Paulo Santana: Dos programas e monitoramentos em execução, que estão com resultados favoráveis, eu diria que os nossos monitoramentos, de modo geral, estão com os resultados muito bons dentro do previsto, do esperado. Os nossos programas de educação ambiental estão tendo um resultado muito bacana, muito positivo, porque a gente está conseguindo, através da educação ambiental, levar soluções para problemas das diversas comunidades da nossa área de influência direta, através de metodologias que a permacultura nos permite para fazer esses diagnósticos e soluções sustentáveis. 

Folha do Litoral News: Como vê o futuro da atividade portuária aliada à sustentabilidade?

João Paulo Santana: O futuro da atividade portuária aliada à sustentabilidade eu vejo como algo indissociável, porque a sustentabilidade hoje deve estar aplicada em todos os segmentos, não só da economia, mas em todas as áreas sociais e de atividades onde haja atividades humanas. 

Folha do Litoral News: Como está a relação com a comunidade na questão ambiental?

João Paulo Santana: Em relação à comunidade na questão ambiental, eu diria sim que a relação entre o meio ambiente, o setor de meio ambiente da Portos do Paraná com as comunidades está cada vez mais próximo, mais fluído e acontecendo cada vez mais de forma integrada.

Folha do Litoral News: Quais os desafios de lidar com a área ambiental no Porto de Paranaguá?João Paulo Santana: Os desafios de lidar com a área ambiental no Porto de Paranaguá são os mesmos desafios que existem em qualquer porto público, são as questões legais. Uma vez que a legislação portuária define que investimentos só podem acontecer no setor portuário público quando é dentro da sua própria poligonal. A gente só consegue inovar na área ambiental, e eu diria ainda na área que tange às questões sociais, com muita criatividade. E isso poderia ter um caminho diferente, caso a legislação permitisse que portos públicos superavitários investissem em inovação em questões socioambientais que não fossem diretamente ligadas ou condizentes com a atividade e os seus impactos portuários.

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