Neste mês, o Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), trouxe detalhes sobre a técnica de anilhamento realizada pelas equipes técnicas no litoral do Paraná para garantir a conservação da fauna silvestre. Procedimento é feito em aves que estão passando por reabilitação no LEC e que estão aptos para retorno à natureza, algo que só ocorre após o fim do tratamento.
“As aves recebem uma pequena anilha metálica numerada, colocada de forma segura na pata. Essa anilha funciona como um “RG”, permitindo a identificação individual do animal. O anilhamento fornece dados valiosos sobre os deslocamentos e longevidade das aves”, afirma o Laboratório.
De acordo com o LEC, caso o animal seja encontrado ou observado novamente em outro local, os pesquisadores então poderão rastrear sua trajetória e obter informações sobre seu ciclo de vida, através do número da anilha.
“Esse trabalho é realizado por profissionais habilitados, seguindo protocolos do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (CEMAVE/ICMBio), contribuindo com a ciência e a conservação das espécies de forma ética e responsável”, informa.


PMP-BS
“A realização do PMP-BS é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, para as atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos. No Paraná, Trecho 6, a execução do projeto é realizada pela equipe LEC/UFPR (@lecufpr e www.lecufpr.net)”, finaliza o LEC.
Com informações do LEC – PMP/BS





