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Meio Ambiente

Pinguim encontrado no litoral do Paraná não resiste a lesões causadas por anzóis

Animal recebeu atendimento no Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC/UFPR)

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Um pinguim-de-magalhães, encontrado no litoral do Paraná, foi atendido pela equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC/UFPR), em Pontal do Paraná, com a suspeita de presença de petrecho de pesca na região da boca e esôfago. 

Debilitado, o animal foi examinado pela equipe médica veterinária do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) e foram realizados todos os procedimentos para a estabilização. Considerando a suspeita clínica, o animal foi encaminhado para radiografia e o resultado foi a identificação de quatro anzóis na área do esôfago do pinguim. 

Por essa razão, o animal foi transferido para o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, para realização de cirurgia para remoção dos anzóis. Porém, mesmo após o sucesso cirúrgico, o pinguim morreu devido ao grau de debilitação causado pelas lesões dos anzóis.

Como estão em fase de migração, os pinguins-de-magalhães chegam ao litoral do Paraná após uma longa viagem da Patagônia ou das Ilhas Malvinas.

Muitos se cansam durante a busca de alimentos e, infelizmente, alguns acabam encalhando ou interagindo com redes e petrechos de pesca, como foi o caso deste pinguim. “Nosso trabalho no Lec, via PMP-BS, é fazer o melhor atendimento na busca de ajudar estes animais”, divulgou o laboratório.

Contato

A orientação para quem encontrar animais na praia, debilitados ou mortos, é acionar a equipe de resgate pelo número 0800 642 3341. Os pesquisadores também atendem aos chamados via whatsapp, pelo telefone (41) 99213-8746.

Com informações e fotos do LEC/UFPR

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