Na manhã do sábado, 17, acontecerá em Paranaguá a 1.ª “Cãominhada” contra o abandono de animais, uma iniciativa realizada pela Organização Não Governamental (ONG) Amigos Protetores em parceria com a Prefeitura de Paranaguá. A concentração ocorrerá no Aeroparque, no Memorial às Vítimas da Covid-19, às 9h, seguindo posteriormente até a quadra do “Meu Campinho” que fica localizado ao lado do letreiro “Eu Amo Paranaguá”. A inscrição custa um quilo de alimento.
“Este mês que estamos passando é conhecido como Dezembro Verde contra o abandono de animais por conta da temporada de verão, onde as pessoas vão viajar e acabam abandonando demais os animais, isso acaba superlotando os lares temporários, a ONG e, principalmente, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que vem fazendo trabalho em parceria no resgate de animais pela cidade”, afirma Gael Antunes, presidente da ONG Amigos Protetores.
Gael ressalta que a “Cãominhada” é uma forma de conscientizar a população em torno do tema. “É uma forma de alertar as pessoas com este evento, que é a primeira Cãominhada contra o abandono de animais em Paranaguá. No local faremos feira de adoção, cadastro para castração de animais junto aos tutores de população de baixa renda. Todos os animais que serão doados estão vermifugados e castrados e/ou com a castração garantida já gratuita, nos mesmos modos que a ONG sempre fez às feiras”, acrescenta o presidente.
Segundo a organização, para participar, tutores devem levar seus pet´s com coleira e guia, sempre acompanhado por uma pessoa adulta. Para adotar cães e gatos no evento, o cidadão deve ter mais de 18 anos com residência em Paranaguá, portando documento de identificação original com foto e Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Cãocurso e doação de ração
Segundo Antunes, a população poderá também colaborar no evento com doação de ração para lares temporários que abrigam cachorros e gatos em Paranaguá. No local será realizado um “cãocurso”, com desfile de fantasia de cães, assim como sorteio de brindes. “Abandonar ou maltratar animais é crime”, finaliza a ONG Amigos Protetores.