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Marinha do Brasil

Batalha Naval do Riachuelo completa 155 anos

Esquadra Brasileira no conflito foi comandada pelo Chefe-de-Divisão Francisco Manuel Barroso da Silva (depois Barão do Amazonas)

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Em 2020, a Batalha Naval do Riachuelo completa 155 anos. O embate no dia 11 de junho de 1865 nas águas do Rio Paraná, entre a Marinha do Brasil e navios de guerra do Paraguai, no contexto da Guerra da Tríplice Aliança (1864 – 1870) impôs uma séria derrota ao inimigo e foi determinante para o avanço dos aliados. Os combates que se seguiram até o fim da guerra consolidaram o entendimento de que as estradas da região eram os rios, cujo controle foi garantido pela vitória da Marinha em Riachuelo, afluente do Rio Paraná.

Desde então, a Marinha do Brasil comemora, todos os anos, os feitos heroicos daqueles homens que lutaram na Batalha Naval do Riachuelo, reconhecendo-os como exemplos e lembrando seus atos às gerações que os sucederam. O plano paraguaio era surpreender a Força Naval brasileira sob o comando do Chefe de Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva, fundeada próxima a Corrientes, antes do amanhecer de 11 de junho. Os navios paraguaios deveriam abordar os brasileiros e tomá-los. Porém, a Força Naval paraguaia se atrasou e perdeu o efeito surpresa da ação. Após um primeiro combate de artilharia, a Força Naval paraguaia se abrigou junto à foz do Riachuelo, onde Solano López, governante do Paraguai, mandara instalar uma bateria de canhões em terra, na barranca de Santa Catalina. Era uma armadilha.

O conflito reuniu características peculiares de uma batalha naval no meio fluvial. Foi travada nos espaços reduzidos dos rios, e a existência de bancos de areia tornou as manobras difíceis, exigindo daqueles que desconheciam a região maior agilidade e capacidade de decisão. A Esquadra Brasileira, sob o Comando do Chefe-de-Divisão Francisco Manuel Barroso da Silva (depois Barão do Amazonas), bateu-se valentemente durante todo o decorrer do dia contra os navios da Esquadra Paraguaia. Vários destes foram postos a pique, conseguindo uns poucos escapar seriamente avariados. No decorrer da luta, na capitânia de Barroso – Fragata Amazonas – foram içados numerosos sinais transmitindo ordens aos demais comandantes brasileiros. Dois deles ficaram especialmente célebres: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” e “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”.

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Conheça os Sinais de Barroso

O Código Internacional de Sinais (CIS) é utilizado pela navegação marítima e serve de comunicação entre dois ou mais navios, podendo ser representado por código NATO, código Morse ou um conjunto de bandeiras. No momento da Batalha Naval do Riachuelo, o Almirante Barroso içou no mastro da Bandeira Nacional as bandeiras 779 e 10, que significavam na época “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” e “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”.

Da Assessoria da Capitania

Foto: Marinha do Brasil

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