Litoral

Grupo de estudantes da UFPR Litoral realiza pesquisa na Feira do Agricultor de Paranaguá

Estudantes do PET Comunidades do Campo desenvolvem ações em prol da agricultura

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Na última sexta-feira, 2, a Universidade Federal do Paraná – Setor Litoral (UFPR Litoral) divulgou que, por meio do Programa Educação Tutorial Conexões de Saberes Comunidades do Campo (PET CC), localizado no campus litorâneo, realizou visita à Feira do Agricultor de Paranaguá, conhecida também como “Feira Atrás da Catedral”, que ocorre nas manhãs dos sábados, no Largo Iria Corrêa, Centro Histórico, atrás da Catedral Diocesana.  O grupo, formado por acadêmicos de diversos cursos junto à tutoria do professor Valdir Frigo Denardin, visita feiras em toda a região, com foco na melhoria de infraestrutura e em prol da agricultura familiar do litoral paranaense, articulando ensino, pesquisa e extensão junto aos feirantes com coleta de dados e fotos. 

Segundo a UFPR Litoral, sob a tutoria do docente Valdir Denardin, o PET CC é formado por alunos e alunas dos cursos de Agroecologia, Ciências Ambientais, Serviço Social, Geografia, Licenciatura em Educação no Campo e Educação Física. “Como parte de suas atividades de extensão, o PET Comunidades do Campo (PET CC) atua em feiras livres do litoral do Paraná, realizando visitas aos locais de comercialização e se aproximando dos agricultores que cultivam e/ou vendem seus produtos por meio de circuitos curtos. Esse contato permite ao grupo PET Comunidades do Campo diagnosticar os principais produtos cultivados e/ou agroindustrializados destinados à venda, além de identificar as características dos produtores e suas atividades. Também possibilita observar a interação rural-urbana proporcionada pelas feiras livres”, explica.

Visitas ocorrem desde 2022

De acordo com a universidade, a primeira visita de campo realizada na “feirinha” de Paranaguá foi em 2022 com reconhecimento local, conhecendo os feirantes, seu público consumidor e identificando possíveis problemas. Foram levantadas duas questões: a melhoria na infraestrutura e a fragilidade na divulgação da Feira. “Em junho de 2023, aplicou-se um questionário a 20 dos 21 feirantes presentes e a 41 consumidores que passavam pelo local, avaliando suas percepções sobre esses pontos. Os estudantes do grupo PET confirmaram suas hipóteses sobre a fragilidade da feira em alcançar pessoas mais jovens, principalmente pelas redes sociais. Relatórios técnicos e materiais de feedback foram confeccionados com esses resultados para serem entregues aos feirantes”, aponta.

“Em novembro de 2023, o grupo entregou o material de feedback pessoalmente e propôs a criação de materiais de divulgação para aumentar o engajamento da feira. Isso incluiu posts individuais de cada barraca, tanto em suas redes de contato quanto nas redes sociais do PET CC. Em 18 de maio de 2024, realizou-se mais uma visita com o objetivo de coletar fotos e informações que faltavam para a divulgação e obter a autorização dos feirantes. Assim, produzimos imagens de cada feirante para divulgação nas redes sociais do PET Comunidades do Campo”, informa o PET CC.

Mais sofre a feira 

De acordo com a UFPR Litoral, a Feira do Agricultor de Paranaguá conta com a participação de feirantes de origem da agricultura familiar, totalizando aproximadamente 20 barracas. “Eles vendem produtos in natura, derivados da pesca, artesanatos e produtos processados de suas próprias produções. Na página do Instagram do PET CC, ‘@petccampo’, é possível encontrar mais informações sobre os feirantes e seus produtos comercializados”, finaliza.


Com informações da UFPR Litoral

Grupo de estudantes da UFPR Litoral realiza pesquisa na Feira do Agricultor de Paranaguá

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Grupo de estudantes da UFPR Litoral realiza pesquisa na Feira do Agricultor de Paranaguá

Leonardo Quintana Bernardi

Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.