Victor Maltese Stoco veio a óbito aos 23 anos, na Prainha de Guaratuba, em novembro de 2020
Na quinta-feira, 4, familiares do estudante Victor Maltese Stoco, de 23 anos, que morreu em decorrência de um afogamento na Prainha de Guaratuba, fizeram uma homenagem e um alerta aos jovens na localidade onde Victor faleceu, instalando placas de perigo no local e de homenagem ao jovem que morreu no dia 15 de novembro de 2020, fato que gerou comoção entre familiares, amigos, comunidade e toda a Universidade Federal do Paraná (UFPR) onde ele cursava Biomedicina.
“Em sua homenagem, a família e a empresa em que o pai Fabiano Stoco trabalha, a Multilaser, confeccionaram placas de ‘perigo risco de afogamento’ e uma placa de homenagem ao jovem que foram fixadas na quinta-feira, 4, nas proximidades do local em que ocorreu o afogamento”, informa a assessoria da Prefeitura de Guaratuba, que acompanhou a instalação das placas.
Segundo familiares, as placas também serão entregues ao Corpo de Bombeiros do Paraná. “Os Bombeiros alertam que na Prainha há uma forte correnteza com a enchente e a vazante das marés na baía. Saiba mais sobre os cuidados necessários em cada praia no nosso portal: http://portal.guaratuba.pr.gov.br/praiasegura/“, informa a assessoria.
De acordo com o município, acompanharam a instalação junto com a equipe de Obras, o coordenador de Trade da empresa Multilaser Industrial, Marcelo Lima, e o supervisor de promoção, Alexandre Magnus.
Relembre o caso
Victor estava na Prainha de Guaratuba no domingo, 15 de novembro do ano passado, quando foi surpreendido por fortes ondas e correnteza e acabou sumindo no mar. Equipes do Corpo de Bombeiros e autoridades se mobilizaram para encontrar a vítima na data de ocorrência e nos dias seguintes, entretanto o corpo do estudante só foi encontrado na terça-feira, 17, próximo à Ilha do Rato, na baía de Guaratuba.
O jovem cursava o oitavo período de Biomedicina e era muito conhecido na UFPR, com amplo envolvimento no contexto científico, onde fez estágios na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e outras instituições, fazendo até mesmo intercâmbio no Institute of Technology Sligo, localizado na Irlanda, em 2019. Ele também foi fundador da empresa Junior Chromos, em 2017.
O óbito gerou comoção em toda a UFPR, que na época adiou o IV Colóquio e IV Mostra de Trabalhos Científicos de Biomedicina da UFPR, em comemoração ao Dia do Biomédico. A universidade decretou luto no período em que Victor foi a óbito e foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Curitiba.
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