A Itaipu Binacional informa que os convênios firmados são acompanhados pelos órgãos de fiscalização interna da empresa e submetidos a processos de compliance, além de passarem por auditorias externas independentes. A empresa adota rigorosos padrões de controle, incluindo a conformidade com a Lei Sarbanes-Oxley (SOX), garantindo transparência e responsabilidade na aplicação dos recursos. Itaipu segue as normas mais atuais de fiscalização e controle financeiro, assegurando boas práticas na gestão de seus investimentos socioambientais.
No caso da matéria da Folha de S.Paulo publicada na segunda-feira, 24, a empresa respondeu a todos os questionamentos da jornalista. Cabe ressaltar que o número de bolas adquirido pela entidade conveniada será utilizado em todo o projeto, que está sendo expandido para outras cidades e deve chegar a 5 mil crianças.
A Itaipu lamenta que o conteúdo da matéria seja baseado em uma discussão sobre a ótima qualidade do material utilizado no projeto, questionando se este deveria chegar aos jovens e crianças das favelas. A discussão não é sobre legalidade, mas sobre decisões tomadas nas escolhas do projeto que atende as periferias.
Na nova gestão, por determinação do Governo Federal, a Itaipu cumpre com sua missão de realizar investimentos socioambientais para a proteção dos mananciais e fontes, para preservação das matas, para o fomento à produção de energia limpa, para a capacitação e incentivo à agricultura familiar e, como no caso em análise, para a capacitação de jovens das periferias e favelas, para prepará-los para o futuro.
A Itaipu reforça o seu compromisso com os investimentos socioambientais, constantes em sua missão dada pela Nota Reversal nº 228/2005, na qual os dois países sócios, Brasil e Paraguai, se comprometem a utilizar recursos da usina para desenvolvimento social e ambiental em seus territórios. Desde então, a missão foi mantida por todas as gestões que passaram pela empresa.
É um equívoco implicar os investimentos socioambientais da Itaipu diretamente no valor tarifa de energia paga pelos consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A tarifa é definida por critérios técnicos e por um acordo internacional que considera outras variáveis. A Itaipu lembra, ainda, que o valor da tarifa baixou 26% desde 2022, equivalendo, em 2024, a R$ 204,95/MWh, valor mais baixo que o custo médio de aquisição de energia pelas distribuidoras para 2025, estimado em R$ 307,29/MWh segundo Despacho ANEEL 3.080, de 10 de outubro de 2024.
E, também, que em janeiro de 2025 o Bônus Itaipu beneficiou aproximadamente 78 milhões de consumidores, com média de desconto na tarifa de energia entre R$ 16,66 e R$ 49, a depender do consumo de cada unidade. Portanto, a usina cumpre sua missão socioambiental ao mesmo tempo em que entrega modicidade tarifária, contribuindo para baratear a energia elétrica no País.
Fonte: Itaipu