O viaduto prometido para desafogar o trânsito na entrada da cidade deve ser entregue no final de 2018. Esta é a estimativa do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), que já obteve autorização do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense (COLIT) e agora está concluindo o processo de licenciamento ambiental da obra. O trecho contemplado será no km 5, na intercessão com a BR-277, onde o tráfego costuma ser intenso devido à saída de caminhões e o trânsito de veículos leves.
De acordo com nota enviada pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, com informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), estudos complementares estão sendo realizados para promover a adequação da obra com os demais equipamentos públicos. Entre eles, a necessidade de elevação da rede elétrica de alta tensão que transpõe a via e, principalmente, as outras interferências da faixa de domínio.
“A previsão do DER-PR é realizar todos os estudos complementares necessários para conclusão do projeto e consequentemente para início do processo de contratação, que é para final do mês de agosto de 2017”, informou, em nota, a secretaria.
Filas são formadas quase que diariamente no trecho em questão
O principal problema apontado neste entroncamento da cidade é o afunilamento do trecho de saída, que gera a formação de fila única. “Temos a passagem em nível, em uma interseção de grande fluxo de veículos pesados e que trafegam em baixa velocidade. A única solução é a instalação de duas faixas de saídas efetivas, com um viaduto sobre o trecho de saída, separando o trânsito da saída local do fluxo de caminhões que se destinam ao Pátio de Triagem do Porto”, acrescentou a nota.
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PROCESSOS EXIGIDOS
O atraso para o início das obras é justificado pelos processos exigidos. Já que as melhorias foram anunciadas em 2015. A legislação exige a elaboração dos projetos, análise de compatibilidade com os demais equipamentos públicos, respectivo licenciamento ambiental e o devido processo licitatório.
“Neste caso, existem ainda outros aspectos importantes a considerar: a rodovia é uma concessão, trata-se de trecho com grande fluxo de veículos e é a principal intercessão em nível, o que obriga a elaboração de um planejamento específico para evitar a total paralisação da via durante a execução das obras”, esclareceu a secretaria de Infraestrutura.
Trânsito no km 5 é caracterizado pelo alto fluxo de veículos leves e pesados
A responsabilidade da manutenção e operação da via é da Concessionária Ecovia e a fiscalização do uso é de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal. Mas, o DER-PR realiza a fiscalização da concessionária, sempre orientando o cumprimento com rigor das normas de uso do sistema viário.