A Câmara Municipal de Paranaguá realizou na tarde de sexta-feira, 31, uma reunião com os representantes da Concessionária EPR Litoral Pioneiro, para tratar de questões relacionadas às notificações feitas a moradores locais na última semana. O objetivo do encontro foi tratar de questões relacionadas às notificações feitas a moradores nas imediações da Avenida Bento Rocha, na última semana.
A EPR Litoral Pioneiro, empresa do grupo EPR, é a concessionária responsável por administrar as rodovias do litoral do Paraná. Está sob sua administração também as avenidas Ayrton Senna e Bento Rocha, que fazem o acesso ao Porto de Paranaguá.
O presidente da Câmara Municipal de Paranaguá, vereador Adalberto Araújo, afirmou que, diante das notificações recebidas por alguns moradores em Paranaguá, os vereadores receberam muitos apelos dos moradores para o esclarecimento da situação.
“Os representantes da EPR, da concessionária aqui do nosso pedágio, vieram justamente prestar essas informações para que a gente retransmita para a população e, de certo modo, a tranquilize. Ficou esclarecido que se tratou de uma primeira fase, de um mapeamento, de um estudo a respeito de eventuais acessos e também algumas edificações irregulares, mas que não implica, especialmente neste momento, em nenhum risco de desocupação”, declarou Adalberto.
“Reforçamos este compromisso, este alinhamento entre o Poder Legislativo e a empresa para que nós possamos trabalhar em conjunto, para que quando houver algum tipo de ação nesse sentido, a Câmara também seja informada”, ressaltou o vereador.
EPR
O diretor de Engenharia da EPR Litoral Pioneiro, Jean Zollet, disse que o que ocorreu foi uma comunicação de possível irregularidade encontrada, relacionada a um acesso ou alguma estrutura próxima das residências.

“Seja uma placa, seja um pórtico, seja algo relacionado à ocupação da faixa de domínio. Ela não se trata em momento algum de uma edificação, de uma residência. A gente entende que existe um padrão que foi adotado e um texto, um formulário que foi adotado e a gente entendeu que houve uma interpretação em relação a esse formulário e ao texto que estava escrito. No momento que nós identificamos esse impacto causado, revisamos o material e retornamos os trabalhos em outro momento. Então foi identificado esse problema de interpretação e depois nós retomamos a partir de uma revisão do material”, afirmou Jean.