Infraestrutura

Prefeitos se reúnem e buscam o desenvolvimento sustentável para o Litoral

Reunião aconteceu na sede do Palácio São José

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Na tarde de terça-feira, 28, os prefeitos que compõem a Amlipa – Associação dos Municípios do Litoral do Paraná participaram de um encontro na sala de reuniões do Palácio São José, sede da prefeitura de Paranaguá.

Dentre os assuntos que estavam em pauta, os prefeitos debateram sobre os projetos das obras de infraestrutura no litoral, como a engorda e revitalização da Orla de Matinhos; a revitalização da PR-405, na Estrada de Guaraqueçaba; a construção da Ponte de Guaratuba; a interligação da PR-340; assim como o término da concessão dos pedágios, os atendimentos do SAMU nas rodovias que ligam às praias do litoral paranaense e a Operação Verão 2021-2022.

O prefeito de Paranaguá e presidente da Amlipa, Marcelo Roque, destacou que as pautas tratadas na reunião vão de encontro com o desenvolvimento do litoral. “Cada município com a sua reivindicação para que tenhamos o desenvolvimento do nosso litoral. Nós queremos que a nossa região cresça, assim como toda a região do Brasil, mas parece que é só aqui que as coisas não podem acontecer, essa é a nossa indignação. A Associação dos Municípios do Litoral do Paraná tem essa função de unir todos os prefeitos e fazer seus pedidos para o desenvolvimento para todo o litoral e nós temos feito isso ao longo do tempo”, relatou Marcelo Roque.

Além do prefeito Marcelo Roque, também participaram o prefeito de Antonina, José Paulo Vieira Azim, o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus; o prefeito de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenes Filho; o prefeito de Matinhos, José Carlos do Espirito Santo (Zé da Ecler); e a prefeita de Guaraqueçaba, Lilian Ramos Narloch. O prefeito de Morretes, Sebastiao Brindarolli Junior, estava em outra agenda de trabalho e não pode participar do encontro.

A preocupação com o término do contrato com a concessionária Ecovia, que administra a BR-277 e as PRs 407 e 508, e a aproximação da temporada de verão 2021-2022 fizeram os prefeitos elaborarem um ofício para que seja levado até o governo do Estado pontuando as deficiências que os municípios terão a partir do final do mês de novembro deste ano.

Segundo o prefeito de Antonina e também presidente do Cislipa – Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná, José Paulo Vieira Azim, com o fim do contrato de concessão do pedágio, há a preocupação com a área de saúde do litoral em relação ao atendimento do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que o efetivo não dará conta de atender os sete municípios e também as ocorrências que ocorrerem nas rodovias.

“Nós fizemos várias reuniões do Cislipa para tratar deste assunto de forma especial, porque é do tesouro dos municípios que sai o socorro imediato de alguma necessidade do órgão. Com a não renovação do contrato de concessão, deixa de haver o socorro médico e o socorro mecânico no trecho concessionado e o SAMU que hoje é sustentado por recursos federais, estaduais, mas na sua maioria municipais, está dimensionado para atender os municípios e não a rodovia. Então, se for agregar ainda mais a rodovia às atribuições do SAMU, nós teremos problemas no atendimento. Para isso ser contornado precisa de mais pessoal, mais veículos e mais equipamentos, ou seja, mais custos. Os municípios não têm condições de aumentar os seus rateios, então a gente conta com a interveniência do Governo do Estado, até porque a temporada de verão está se aproximando e teremos um grande fluxo de turistas e visitantes vindo para a nossa região”, observou o presidente do Cislipa, José Paulo Vieira Azim.

Outras reuniões devem ser marcadas com todos os prefeitos e ao mesmo tempo buscar o apoio dos deputados para os problemas enfrentados no litoral e os entraves que surgem ao longo dos projetos apresentados que vislumbram o desenvolvimento do litoral.

Ainda durante a reunião, os prefeitos exemplificaram algumas obras que são realizadas no litoral de Santa Catarina e que deveriam ocorrer também no litoral do Paraná, mas que segundo eles, a questão ambiental acaba impedindo o avanço das obras de infraestrutura na região.

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