A colheita da safra da soja 2020 já começou – a previsão é que seja recorde. A empresa Portos do Paraná se prepara para receber os caminhoneiros que transportam o grão. O Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá terá o pavimento recuperado. O investimento é de R$ 1,9 milhão. Outras melhorias são constantes para garantir agilidade aos deslocamentos, além de segurança e comodidade aos motoristas.
A área recebe uma nova camada de concreto, feito especialmente para ser mais resistente e durável. O trabalho segue o que foi executado no ano passado para melhorar o trânsito dos veículos pesados e a eficiência da operação. Em 2019, 14,7 milhões de toneladas de carga chegaram no porto via caminhões – o equivalente a 67% do total de granéis movimentados no ano.
“O Pátio de Triagem é indispensável para ordenar o tráfego de caminhões que chegam a Paranaguá para descarregar no corredor de exportação. Em alguns meses do ano chega a receber 2 mil caminhões por dia. Manter o pátio em boas condições garante mais eficiência nos deslocamentos e segurança aos motoristas”, explica o diretor de Operações Portuárias, Luiz Teixeira Júnior.
Manutenção
Os reparos e melhorias no pátio são constantes. A Portos do Paraná tem um contrato sob demanda, ou seja, que é acionado sempre que necessário. “Há a previsão de troca das placas de concreto ou asfalto danificados por novas placas de concreto, onde a vida útil programada gira em torno de 20 a 30 anos, desde que seja realizada corretamente a manutenção preventiva”, destaca o engenheiro e chefe da Seção de Conservação Civil, Marcell Güther Villatore.
O trabalho segue o que foi executado no ano passado para melhorar o trânsito dos veículos pesados
Ele explica que a empresa contratada para o serviço faz a quebra e a retirada do piso danificado, compacta a base, aplica uma camada fina de concreto magro, instala as barras de transição, coloca lona plástica, monta a tela metálica/armadura e, por último, ocorre a concretagem final do pavimento.
A selagem das juntas das placas, assim como a cura do concreto, demora sete dias e somente depois deste período o trânsito é liberado na área em obras.
A precaução tem sido grande para que a durabilidade das placas seja a maior possível, com manutenção adequada, que incluiu a impermeabilização entre as placas a cada seis meses. “O piso é de concreto armado, resistente e preparado para aguentar os caminhões”, disse o fiscal do contrato e chefe da Seção de Contêineres, Marcelo Rissi. O ritmo das obras só depende das condições climáticas.
Fonte: AENPR