Infraestrutura

Porto de Paranaguá aumenta em 45% embarques de grãos

Aumento dos embarques pelo corredor de exportação se deu entre 2011 e 2017.

O Porto de Paranaguá, um dos maiores portos graneleiros da América Latina, aumentou em 45% o volume de grãos embarcados pelo corredor de exportação, entre 2010 e 2017. Em 2010, foram escoadas 12 milhões de toneladas de produtos. No ano passado, a movimentação atingiu a marca recorde de 17,4 milhões de toneladas, maior volume já exportado em toda a história do terminal.

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Esse avanço foi assunto no encontro, na quarta-feira, 28, do governador Beto Richa com dirigentes de 12 empresas que operam em Paranaguá. Os empresários atribuíram os avanços aos investimentos e ao diálogo entre a autoridade portuária e o setor produtivo.

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“Escolhemos este caminho do diálogo e do entendimento para governar. O porto evoluiu e foi transformado sistematicamente ao longo destes sete anos da nossa administração. Hoje é o maior porto do agronegócio brasileiro, o que nos orgulha”, disse o governador. “Modernização, dragagem, fim das filas e planejamento adequado resultaram em ganhos de produtividade”, afirmou Richa.

Ele ressaltou os investimentos públicos históricos, que totalizam R$ 657 milhões até 2017, com a previsão de atingir R$ 725 milhões até 2020. O montante garantiu recordes de movimentação e resultados para todo o setor produtivo.

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O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, disse que a grande mudança no Porto começou quando o governo passou a ouvir os clientes. “Fomos até o interior do Estado entender qual era a necessidade do produtor. E o resultado é que hoje temos um porto eficiente que trabalha em sintonia com as empresas”, afirmou o secretário.

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APROVAÇÃO

Entre as empresas que participaram do encontro está a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP), que é operada por dez grandes empresas. Juntas elas exportam mais de 17 milhões de toneladas de grãos por ano e pretendem atingir a marca anual de 20 milhões de toneladas.

“Com a gestão eficiente nos últimos anos, conseguimos avançar. Construímos neste período uma estrutura adequada, que tem possibilitado escoar as safras agrícolas com maior rapidez e qualidade”, explica o gerente da ATEXP, Jean Azzolin.

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O superintendente de Operações e Logística da Coamo, Airton Galinari, ressaltou que por Paranaguá há a exportação de 80% da produção dos seus 28 mil cooperados. “Tivemos muitos problemas no passado e levamos a nossa carga para outros portos do Brasil. Hoje, os investimentos feitos pela APPA permitiram que toda a movimentação da Coamo retornasse ao Porto e fosse exportada por Paranaguá”, relatou. Galinari afirmou que o ambiente de confiança criado no porto propiciou novos investimentos da Coamo na área arrendada e na área privada do Porto.

PRODUTIVIDADE

Segundo Gilson Luiz Azinelli, superintendente da Cotriguaçu, que reúne as quatro maiores Cooperativas do Oeste do Paraná (Lar, Copacol, Coopavel e Cvale) 100% da produção de farelo, soja e milho sai por Paranaguá. “A modernização no Porto aumentou a nossa produtividade consideravelmente”, disse Azinelli.

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O gerente da Interalli, Helder Catarino, comparou a atual gestão com anos anteriores. “Não vimos nada parecido com o que foi feito nos últimos sete anos no Porto. Uma gestão eficiente e aprimoramento de ferramentas trouxeram ganhos de produção históricos”, destacou.

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Já o diretor-presidente da APPA, Luiz Henrique Dividino, afirmou que outro fator essencial em Paranaguá é a expertise de seu corpo técnico.

“São milhares de trabalhadores diretamente envolvidos com a atividade portuária, o que mostra a importância central do porto para a economia da cidade, da região e do Estado”, destacou Dividino.

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CORREDOR DE EXPORTAÇÃO

O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá é formado por um conglomerado de silos horizontais e verticais, correias transportadoras e carregadores de navios, com capacidade de embarque de 9 mil toneladas/ hora.

O complexo graneleiro da APPA é composto por dois silos com capacidade total para 160 mil toneladas e interligados a outros dez terminais privados. Estes são responsáveis por 80% do total do volume exportado pelo Porto. Os terminais possuem capacidade de recebimento de cargas de 11,2 mil toneladas/hora, e capacidade de ensilagem que ultrapassa 1,2 milhão de toneladas.

PRESENÇAS 

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Participaram da reunião o diretor do Jornal Folha do Litoral News, Antonio Saad Gebran Sobrinho; o gerente da Associação dos Terminais, Jean Azolin; gerentes da Cotriguaçu, Rodrigo Coelho; da Cargill, André Maragliano; da AGTL, João Paulo Barbieri; o diretor da Centro Sul, Marcos Altemburger; o gerente da Rocha Terminais, Jeferson Hining, e o diretor da empresa, João Gilberto; o gerente da Coamo, João Marson; o gerente da Louis Dreyfus, João Paiva; o conselheiro da AOCEP, Luiz Hargs; o diretor da Cimbessul, Helder Catarino; o gerente da InterAlli e os diretores da CBL, Fabricio e Felipe Fumagalli.

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Fotos: Orlando Kissner/ANPR

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