O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), lançou um edital para a avaliação de encostas e taludes da PR-410 (Estrada da Graciosa) entre o km 6 e km 16, em Morretes, na região do Litoral. O objetivo é identificar todas as áreas de risco de deslizamentos e elaborar soluções para garantir estabilidade, evitando que novos danos voltem a ocorrer no trecho, atualmente passando por obras de recuperação.
O orçamento estimado para a iniciativa é de R$2.812.044,15, e a licitação acontece na modalidade Concorrência Eletrônica, com apresentação de propostas de preço e propostas técnicas marcadas para o dia 5 de janeiro, às 14h, por meio do Portal de Compras do Governo Federal.
“Estamos entregando a obra de recuperação da Estrada da Graciosa nas próximas semanas, mas o tráfego deve ser liberado primeiro, com as máquinas finalizando os trabalhos já fora das pistas”, afirma o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex. “Foi uma obra complexa, com as chuvas atrapalhando o andamento, novos danos sendo causados e atendidos dentro desse mesmo contrato, sem falar das próprias características da rodovia, que dificultam os serviços. Mas estamos na reta final, com tudo pronto para ter uma operação verão sem restrições na Graciosa este ano”.
Segundo o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti, a atual obra de recuperação da Graciosa conta com monitoramento pluviométrico e das condições das encostas próximas à rodovia, uma precaução contra possíveis novos escorregamentos.
“Este novo contrato prevê soluções a longo prazo para o trecho, cobrindo uma área de 6,82 quilômetros quadrados, com sondagens, mapeamento e avaliações, e incluindo a elaboração de soluções de contenção ou estabilização para áreas de risco que possam atingir a rodovia”, explica.
O edital contempla serviços de mapeamento e perfilamento a laser em veículo aéreo, avaliação das condições de drenagem, avaliação das condições geotécnicas e realização de sondagens, consolidação de estudos sobre o trecho e elaboração de um mapa de risco, e a elaboração de projetos básicos de engenharia para os pontos críticos identificados.
O prazo de execução das atividades será de cinco meses, após assinatura de contrato e emissão de Ordem de Serviço.
Fonte: AEN