O Brasil teve safras recordes em 2020 e o país reforçou sua importância como um dos principais produtores de alimentos do mundo. Para apoiar os produtores brasileiros e atender à demanda global, a Cargill aumentou o volume total originado, processado e comercializado durante o ano, levando a um crescimento de receita de 38% em relação ao ano anterior. Os resultados financeiros da Cargill em 2020, encerrado em 31 de dezembro, indicam receita operacional líquida de R$ 68,6 bilhões, com R$ 918 milhões investidos no país no ano.
“O cenário externo, com a desvalorização do câmbio e o aumento do preço das commodities, favoreceu a nossa operação. Mas o mais importante: a Cargill alcançou resultados expressivos no Brasil com a ajuda de nossos profissionais qualificados, cuja saúde e segurança eram nossas principais prioridades ao nos unirmos ao resto do Brasil para enfrentar os desafios da pandemia de Covid-19”, disse Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil. “Mantendo-nos fiéis ao nosso valor de colocar as pessoas em primeiro lugar e buscar a segurança de todos, fomos capazes de manter a produção funcionando com segurança, sem interrupções significativas no sistema alimentar. Nossos investimentos nos últimos 5 anos de R$ 3,7 bilhões em operações, modernização e manutenção também nos posicionaram para administrar com resiliência as cadeias de suprimentos para manter a posição do Brasil como um dos maiores produtores de alimentos em todo o mundo”.
Uma das marcas do ano foi o investimento de R$ 328 milhões da empresa na construção da planta de pectina HM em Bebedouro (SP). Esse investimento ocorre em um momento em que a demanda global por pectina apresenta uma taxa de crescimento de cerca de 3 a 4% ao ano. Esse montante é parte do total de R$ 918 milhões investidos no país em 2020 em melhoria contínua e crescimento.
Investindo em pessoas, segurança e inovação
A Cargill, cujo setor é classificado como essencial, não sofreu interrupções em seus processos produtivos em 2020, apesar da pandemia, mantendo apenas funcionários essenciais em suas instalações físicas e colocando mais de 3.500 funcionários em um esquema de home office. Além disso, a empresa conseguiu contratar mais de 170 profissionais remotamente em 2020.
A pandemia também trouxe desafios de segurança alimentar e saúde para comunidades em todo o Brasil e para a indústria de alimentos. A Cargill trabalhou com organizações sem fins lucrativos parceiras para enfrentar esses desafios, doando mais de R$ 5 milhões para instituições beneficentes em 15 estados brasileiros, favorecendo 324 mil pessoas, além de doar 84 toneladas de alimentos para 156 mil pessoas por meio de suas marcas Liza, Maria e Tarantella.
Ainda acompanhando as mudanças no comportamento do consumidor, em 2020 foram feitos investimentos no portfólio de produtos do varejo, criando embalagens sustentáveis e oferecendo novas opções nas linhas de óleo e tomate para atender às demandas dos consumidores por opções mais saudáveis. Além disso, novos produtos da categoria Oils & Dressings foram fornecidos aos consumidores, incluindo os lançamentos de Óleo de Coco Purilev e Vinagrete Liza.
2020 também trouxe inovações no espaço de nutrição animal, pois a Cargill apresentou a Cargill Nutron Franquia para promover ainda mais o acesso a produtos que aumentam a lucratividade para os criadores de gado de corte e leite. A empresa inaugurou o primeiro Centro de Tecnologia Aplicada (TAC) para suínos, em parceria com a Fazenda São Paulo e anunciou um novo Centro de Distribuição de produtos para nutrição animal em Araguaína (TO). Eleita a empresa mais inovadora do agronegócio brasileiro pelo Valor Inovação, a Cargill continuou ampliando a oferta para clientes nos mercados de aves, suínos, lácteos e bovinos.
Lançou também a linha Fábricas NutronMilk, que auxilia no processo produtivo das fábricas e entrega mais qualidade e agilidade na formulação de rações para gado leiteiro; e NutronLayes para produção de ovos, que reúne um amplo portfólio de produtos, serviços e tecnologias digitais exclusivas para que as aves aumentem seu desempenho com máximo bem-estar.
Compromisso com cadeias de abastecimento sustentáveis
A Cargill aprimorou significativamente e certificou a sustentabilidade de sua cadeia da soja para atender à demanda atual e futura por um produto sócio ambientalmente responsável. No ano passado, a empresa certificou 600 mil toneladas de soja, volume 90% superior ao da safra anterior. A empresa também concluiu o mapeamento dos pontos de coleta para 100% dos seus fornecedores diretos de soja no Brasil, permitindo um melhor monitoramento da cadeia de suprimentos e o cumprimento dos compromissos da Cargill com a Sustentabilidade.
No final de 2020, a Cargill pagou um prêmio aos produtores que comercializaram soja sustentável certificada por meio do programa 3S (Soluções para Suprimentos de Soja Sustentáveis) da empresa. 95 agricultores, representando 860 mil hectares de área total em seis estados brasileiros (Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e Pará) participaram do Programa 3S, disponibilizando um suprimento sustentável de soja do Brasil para compradores ao redor o mundo.
A empresa também lançou o Land Innovation Fund com o objetivo de tornar a cadeia de abastecimento da soja livre de desmatamento e conversão. O fundo acelera o desenvolvimento e a implementação de opções inovadoras e economicamente viáveis para os agricultores da América do Sul, como alternativas para a conversão de florestas e outras vegetações nativas nos biomas Amazônia, Cerrado e Gran Chaco.
Mesmo com o aumento da vacinação contra a Covid-19 no país, a Companhia acredita que 2021 continuará sendo desafiador para todos os setores, à medida que o país continua a navegar pelos efeitos da pandemia. Isso exigirá maior resiliência do agronegócio brasileiro para que o país continue se mostrando um fornecedor confiável para o mundo. No segmento agrícola, o desafio de conectar produtores e mercados consumidores torna-se ainda mais relevante.
“Com os atrasos na colheita da soja, colocamos à prova nossos investimentos na logística brasileira”, destaca Sousa. “Os investimentos realizados nos últimos cinco anos nos posicionam para estarmos prontos para uma reação rápida aos desafios operacionais, reforçando nosso compromisso de ser o fornecedor de maior confiabilidade para nossos clientes”.
Para o mercado de nutrição animal, a expectativa é de estabilização nas exportações e fraca demanda doméstica por proteína animal, ocasionada pela queda no valor do auxílio emergencial. Tal cenário demanda dos produtores o gerenciamento de sua capacidade de produção e uso de tecnologia.
O setor de alimentos deve manter uma demanda aquecida, em linha com o varejo, que seguirá sua trajetória de crescimento, e os formatos Cash & Carry e Proximidade devem ganhar ainda mais destaque. O consumo via e-commerce deve crescer ainda mais e assumirá seu papel de veículo complementar de distribuição para consumidores e varejistas. Dessa forma, a Cargill continuará sua jornada de investimento em inovação e geração de valor para o consumidor, com novas apresentações, novos formatos e opções premium. Grandes marcas como Liza, Elefante e Pomarola também estarão ainda mais próximas do consumidor por meio da comunicação digital contínua.
Em grãos, a Cargill seguirá no caminho de contribuir e trabalhar em parceria com diferentes atores sociais para aumentar a sustentabilidade das cadeias produtivas.
“O Brasil está empenhado em se posicionar como um fornecedor confiável de alimentos para o mundo”, concluiu Sousa. “A Cargill mostrou a resiliência de nossa cadeia de suprimentos em 2020 e está posicionada para continuar apoiando o setor agroindustrial do Brasil em 2021, aumentando a segurança alimentar aqui no país e entregando um abastecimento competitivo e sustentável para clientes globais. Nossa equipe de 11 mil funcionários em todo o país permanecerá firme em fazer nossa parte para nutrir o mundo com segurança, responsabilidade e sustentabilidade, mesmo que nossa rotina de trabalho e vida privada continuem a ser afetadas pela pandemia”.
Da Assessoria