Festa de Nossa Senhora do Rocio

Devotos carregam Nossa Senhora do Rocio na certidão de nascimento

Pessoas em Paranaguá são homenageadas com o nome da mãe do Rocio

Nossa Senhora do Rocio

Margarida do Rocio Nunes Vidal Albino tem uma história de devoção à Nossa Senhora do Rocio desde o seu nascimento. No dia 16 de novembro de 1965, quando a procissão de retorno da imagem (da Catedral para o Santuário) passava pela Rua Professor Cleto, em Paranaguá, Margarida vinha ao mundo. 

“Tenho o Rocio no meu nome, porque minha mãe foi muito devota de nossa senhora do Rocio. Minha família é natural de Ilha Rasa, no município de Guaraqueçaba. Mas nasci aqui em Paranaguá. Eu nasci na casa dos meus padrinhos, na Rua Professor Cleto, às 17h, bem quando a procissão estava retornando da Catedral para o Rocio”, contou Margarida.

Devotos carregam Nossa Senhora do Rocio na certidão de nascimento
Margarida com as filhas e netas; todas carregam o nome Rocio

Depois de um longo trabalho de parto que durou três dias, a mãe de Margarida teve um parto difícil, em uma época em que não havia muitos recursos. O pedido de intercessão de Nossa Senhora do Rocio foi feito durante a procissão de ida da imagem, a tradicional procissão que ocorre no dia 15 de novembro.

“Minha mãe estava sofrendo e a parteira falou para minha madrinha e para a minha mãe: se vocês têm fé em Deus, se vocês creem em Deus, em Nossa Senhora do Rocio, hoje é dia de vocês pedirem para ela, porque ela vai passar aqui na frente da casa. Peçam com bastante fervor, porque ou a criança vai nascer ou a mãe dela não vai resistir”, afirmou Margarida.

Foi assim que o pedido foi atendido. “A minha mãe pediu a mãezinha do Rocio para lhe ajudar e eu nasci quando a santinha estava passando na frente da casa dos meus padrinhos no dia 16. Foi um milagre! Minha mãe em vida, nunca deixou de agradecer à Ela e, assim, todos da nossa família nos tornamos devotos”, relatou Margarida.

A partir daí o nome Rocio prevaleceu em sua família. Suas três filhas e suas duas netas também levam o nome na certidão de nascimento como forma de agradecimento às bênçãos recebidas.

Devotos carregam Nossa Senhora do Rocio na certidão de nascimento
“Eu nasci na casa dos meus padrinhos, na Rua Professor Cleto, às 17h, bem quando a procissão estava retornando da Catedral para o Rocio”, contou Margarida

“Eu sou Margarida do Rocio; minhas filhas são: Vanessa do Rocio, Thaís do Rocio e Aline do Rocio. Minhas netas: Amabilly do Rocio e Melany do Rocio. Sempre que posso vou à casa da Mãezinha do Rocio para agradecer pela minha família”, disse a devota.

A mãe de Margarida faleceu em 2013, aos 96 anos, deixando esse legado de amor à Nossa Senhora do Rocio. “Eu amo minha história e gostaria que mais pessoas conhecessem também. Uma devota eternamente agradecida”, finalizou.

Fotos: Arquivo pessoal

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Gabriela Perecin

Jornalista graduada pela Fema (Fundação Educacional do Município de Assis/SP), desde 2010. Possui especialização em Comunicação Organizacional pela PUC-PR. Atuou com Assessoria de Comunicação no terceiro setor e em jornal impresso e on-line. Interessada em desenvolver reportagens nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, inclusão, turismo e outros. Tem como foco o jornalismo humanizado.