Flávia do Rocio Oliveira Bezerra Maciel é filha de devotos de Nossa Senhora do Rocio. Foi em casa, desde criança, que aprendeu a conviver com essa fé e também a se tornar devota da padroeira do Paraná. Seu pai recorreu à santa logo após o seu nascimento devido ao risco que ela e a mãe corriam. Suas preces foram ouvidas e Flávia, que hoje é mãe, também prestou sua homenagem à Nossa Senhora do Rocio dando o nome da sua filha de Mariana do Rocio.
“Minha devoção começou desde bebê, quando meus pais consagraram minha vida a Nossa Senhora do Rocio, pois eu e minha mãe tivemos risco de sobreviver após meu nascimento e meu pai recorreu a Nossa Mãezinha do Rocio que, juntamente com Jesus, as preces foram ouvidas. Então costumo dizer que meu amor, minha devoção por Nossa Senhora do Rocio é desde bebê, por que minha fé faz acreditar, sentir que sou amada desde que estava no ventre da minha mãe”, contou Flávia.
Por isso, ela deve a sua vida à mãe do Rocio. “Eu creio em Jesus e em Nossa Senhora e essa é minha fé. Eu nasci de Deus, por intercessão de Nossa Senhora do Rocio. E essa é a vitória da minha vida, a fé que meu pai teve ao se prostrar diante de uma pequena imagem de 42 centímetros e ali, depositar toda sua confiança, clamando por vida e colocando em meu nome, o seu nome: Rocio! Se hoje estou aqui é por que Nossa Senhora esteve comigo no momento do meu nascimento e está comigo até hoje, em todos os momentos da minha vida”, afirmou Flávia.
Ela relata que recorre a padroeira do Paraná em todos os momentos de sua vida, pois é na imagem da santa que encontra conforto e confiança para os seus dias.
“Não tem como recorrer a Jesus sem pedir a intercessão de Nossa Senhora do Rocio. Minha Mãezinha está comigo em todos os momentos. Eu preciso que ela esteja comigo, inclusive nos meus ambientes de trabalho. Eu necessito ter Nossa Senhora perto de mim. Ela é meu refúgio, meu acalento. E meu coração se acalma com sua doce presença. Já pararam e olharam para seu rostinho? A forma que Ela segura o menino Jesus? Não tem como não se acalmar”, declarou Flávia.
Fé atravessa gerações
Essa mesma fé vivenciada por Flávia em sua jornada é a fé depositada na vida da sua filha Mariana do Rocio, de 9 anos. “Não tem como pensar em vida sem pensar em Nossa Senhora do Rocio. Junto a Jesus, Ela intercedeu pela minha vida, por isso queria que minha filha soubesse e sentisse o valor e a presença Dela em sua vida. Coloquei seu nome de Mariana, pois significa: ‘Aquela que segue Maria’ e Rocio para que lembre, se hoje estamos aqui, é pela intercessão de Nossa Senhora do Rocio. Hoje, Mariana do Rocio é servidora do altar no Santuário e sabe bem o valor que uma Mãe tem em nossas vidas”, frisou Flávia.
Segundo ela, a devoção por Nossa Senhora do Rocio é transmitida desde a gestação de Mariana.
“Desde quando descobri que estava grávida já colocava meu neném no coração de Nossa Senhora do Rocio. E para que nossos filhos tenham fé, tenham amor a Jesus e a Nossa Senhora, é preciso que eles vejam dentro de nossas casas. E é isso que fazemos, com orações diárias, missas aos domingos e durante a semana”, destacou Flávia.
Mariana já fala onde quer servir na igreja quando for adulta pelos exemplos que têm na família. “Quando estamos fora da cidade, ela já pergunta em qual igreja vamos a missa, por que não podemos faltar. Jesus e Nossa Senhora sempre teve um lugar destaque, inclusive em nossos passeios. A nossa base familiar tem que ter como centro, Jesus, para que nossos filhos tenham amor e queiram seguir com amor. Quem entra em nossa casa sabe que temos uma Mãe e Ela se chama Nossa Senhora do Rocio”, concluiu Flávia.